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dc.contributor.authorRibeiro, Andrea Cristina Lovattopt_BR
dc.contributor.authorFerla, Alcindo Antôniopt_BR
dc.date.accessioned2017-01-14T02:24:28Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.issn1677-1168pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/150845pt_BR
dc.description.abstractA concepção atual de saúde refere-se a um conceito mais amplo de condições do que a ausência de doença. Esse conceito destaca a importância de um cuidado em saúde que possa levar em consideração não apenas os sintomas apresentados pelas pessoas. Porém o modelo de atenção à saúde vigente é um modelo centrado na figura do médico, como representante de uma lógica de conhecimentos e práticas bem específica, na doença como foco das intervenções e no uso excessivo de equipamentos tecnológicos e medicamentos. Este artigo ensaístico propõe reflexões acerca de como o médico passou a ocupar papel central na Modernidade e ganhou legitimidade para decidir sobre o valor das vidas humanas. Primeiramente serão feitas considerações sobre o nascimento da biopolítica, com base nas contribuições de Michel Foucault, seguindo com uma aproximação teórica entre medicina, vida nua e poder soberano, inspirando-se nas reflexões propostas por Giorgio Agamben. Por fim, serão apresentadas considerações sobre a medicalização da vida, baseando-se nas contribuições de João Biehl. A reflexão, articulando diferentes campos do conhecimento, sobre os papéis dos profissionais da medicina e das demais profissões da saúde busca provocar o pensamento para possibilidades de atenção integral e um cuidado em saúde mais compatível com a vida encarnada das pessoas no interior dos serviços de saúde.pt_BR
dc.description.abstractThe current concept of health refers to a broader concept of the conditions rather than the absence of disease. This concept highlights the importance of health care that can take into account not just the symptoms presented by people. In spite of this, the current health care model is based on the doctor figure, as representative of a logic of knowledge and specific practices, on the disease as focus of interventions and on the overuse of drugs. This paper offers reflections on how the doctor came to occupy a central role in modern times and won legitimacy to decide about the value of human lives. Firstly, considerations about the birth of biopolitics derived from the contributions of Michel Foucault, leading to a theoretical approach between medicine, bare life and sovereign power, from the reflections proposed by Giorgio Agamben, will be presented. Finally, considerations on the medicalization of life will be given, from the contributions of John Biehl. The reflection, linking different fields of knowledge, about the roles of professionals in medicine and other health professions, seeks to provoke insight for comprehensive care and a health care more compatible with the incarnate life of people within the health services.en
dc.description.abstractLa concepción actual de salud se refiere a un concepto más amplio de condiciones que la ausencia de enfermedad. Este concepto destaca la importancia del cuidado de la salud que puede tener en cuenta no sólo los síntomas presentados por las personas. Sin embargo, el modelo de atención a la salud vigente es un modelo basado en la figura del médico como representante de la lógica de los conocimientos y prácticas bien específicas, en la enfermedad como foco de las intervenciones y en el uso excesivo de medicamentos. Este artículo propone algunas reflexiones sobre cómo el médico llegó a ocupar un papel central en los tiempos modernos y ganó legitimidad para decidir sobre el valor de la vida humana. Inicialmente serán hechas consideraciones sobre el nacimiento de la biopolítica a partir de las contribuciones de Michel Foucault, para seguir con un enfoque teórico entre medicina, la vida desnuda y el poder soberano, a partir de las reflexiones propuestas por Giorgio Agamben. Para terminar, serán presentadas consideraciones sobre la medicalización de la vida, a partir de las contribuciones de John Biehl. La reflexión, que une diferentes campos del conocimiento, sobre el papel de los profesionales de la medicina y otras profesiones de la salud, busca provocar el pensamiento a posibilidades de atención integral y un cuidado en salud más compatible con la vida encarnada de las personas dentro de los servicios de salud.es
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofPsicologia em revista. Belo Horizonte. Vol. 22, n. 2 (ago. 2016), p. 292-312pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAgamben, Giorgio, 1942-pt_BR
dc.subjectHealth careen
dc.subjectMedical poweren
dc.subjectBiehl, Joãopt_BR
dc.subjectBiopoliticsen
dc.subjectCuidados médicospt_BR
dc.subjectPoderpt_BR
dc.subjectBare lifeen
dc.subjectMedicalization of lifeen
dc.subjectMédicospt_BR
dc.subjectCuidado de la saludes
dc.subjectMedicalizaçãopt_BR
dc.subjectBiopolíticapt_BR
dc.subjectPoder médicoes
dc.subjectBiopolíticaes
dc.subjectVida desnudaes
dc.subjectMedicalización de la vidaes
dc.titleComo médicos se tornaram deuses : reflexões acerca do poder médico na atualidadept_BR
dc.title.alternativeHow physicians become gods : reflections on medical power todayen
dc.title.alternativeComo los médicos se convierten en dioses : reflexiones sobre el poder médico hoyes
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001010532pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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