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dc.contributor.advisorGutterres, Marilizpt_BR
dc.contributor.authorMagalhães, Alan Pereirapt_BR
dc.date.accessioned2017-01-13T02:18:17Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/150745pt_BR
dc.description.abstractA indústria do couro tem grande importância no cenário econômico brasileiro, pelo fato do Brasil ser um dos maiores produtores e exportadores de couro no mundo. A nível nacional, atualmente, o Rio Grande do Sul lidera o ranking dos estados que mais comercializaram couro com o mercado externo, revelando a importância desse segmento para a sociedade da região. No tingimento do couro, etapa principal do acabamento molhado, emprega-se uma grande variedade de produtos químicos, incluindo os corantes que são responsáveis por dar a cor e a tonalidade desejadas ao produto final. Os corantes são utilizados em excesso nesse processo e uma parte deles não se fixa ao couro, o que gera cargas residuais indesejáveis no efluente. Águas residuais contendo corantes, se não tratadas adequadamente, podem trazer consequências graves para o meio ambiente e saúde humana. Os tratamentos convencionais empregados, mesmo que aplicados em conjunto com tratamentos avançados, podem não conseguir remover certas substâncias recalcitrantes, além de serem opções de custo elevado e com limitações técnicas. No presente trabalho, foi avaliado o potencial de fungos de podridão branca nativos, coletados em Porto Alegre, Brasil, para descolorir corantes utilizados na etapa de tingimento do couro. Entre 15 amostras coletadas, 6 foram devidamente isoladas. Em seguida, as cepas isoladas foram avaliadas em triagem em meio sólido para produzir enzimas ligninolíticas e descolorir corantes Na primeira triagem, 3 cepas apresentaram atividade enzimática sendo que o isolado PR01 se destacou sobre os demais, apresentando atividade enzimática para produção das enzimas lacase e peroxidases extracelulares. O isolado PR01 também demonstrou potencial para descoloração dos corantes Vermelho ácido 357, Preto ácido 210 e Azul ácido 161 em meio sólido. Em avaliação posterior, sob condições de fermentação submersa durante 8 dias a 30°C e 200 rpm, o isolado PR01 descoloriu 89,44 ± 2,78 %, 85,71 ± 1,20 %, 75,47 ± 0,74 %, 63,02 ± 0,19 %, 60,29 ± 1,34 % e 57,27 ± 1,85 % os corantes Azul ácido 161, Vermelho ácido 357, Amarelo ácido 79, Laranja ácido 142, Marrom ácido 414 e Preto ácido 210, respectivamente. Posteriormente, um novo ensaio em meio líquido foi realizado com o corante Amarelo ácido 79 para evidenciar a participação do mecanismo de biodegradação enzimática, através da ação da enzima lacase. Durante o tratamento foi evidenciada a produção dessa enzima chegando a valores máximos de 338,370 ± 8,066 UL-1. Após 168 horas de tratamento se atingiu 81,75 ± 1,87 % de descoloração. O mecanismo de biodegradação foi caracterizado como o responsável por uma parte importante da descoloração; entretanto, outros mecanismos como biossorção que poderiam estar envolvidos não foram estudados. O isolado PR01, por ter apresentado bons resultados, foi identificado por análise molecular com 99 % de identidade como Trametes villosa. Por fim, a coleta e triagem de fungos nativos foi satisfatória, visto que foi encontrada uma cepa (Trametes villosa PR01) que atingiu bons resultados para descoloração de corantes utilizados no tingimento do couro.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEngenharia químicapt_BR
dc.titleColeta, isolamento e triagem de fungos nativos para tratamento de corantes usados na indústria do couropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coOrtiz-Monsalve, Santiagopt_BR
dc.identifier.nrb001009350pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Engenhariapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.graduationEngenharia Químicapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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