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dc.contributor.advisorElisabetsky, Elainept_BR
dc.contributor.authorFortes, Luíza Schneiderpt_BR
dc.date.accessioned2016-11-12T02:14:47Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/149580pt_BR
dc.description.abstractTranstornos de ansiedade são patologias crônicas debilitantes, que resultam em um prejuízo considerável da qualidade de vida dos pacientes. Estas patologias afetam milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo a forma mais comum de transtorno psiquiátrico. A farmacoterapia é de grande importância no tratamento dessas patologias, sendo os fármacos disponíveis para o tratamento desses transtornos os ansiolíticos e antidepressivos. Entretanto, estes podem ocasionar diversos efeitos adversos, como disfunção sexual, sedação, prejuízo da coordenação motora e distúrbios de sono, especialmente quando administrados em doses mais altas. Estima-se que 40-50% dos pacientes são refratários a esses tratamentos, justificando o grande interesse no desenvolvimento de fármacos mais efetivos. O aumento da transmissão glutamatérgica no hipocampo e em regiões corticais é um componente chave em transtornos de ansiedade e, por isso, o sistema glutamatérgico tem sido considerado como fonte de novos alvos farmacológicos em transtornos psiquiátricos. A N-acetilcisteína (NAC) é um modulador glutamatérgico que demonstrou efeitos positivos para o tratamento de transtornos de ansiedade tanto em modelos pré-clínicos como em testes clínicos. Sua utilidade como ansiolítico em humanos já foi evidenciada em transtornos onde a ansiedade é prevalente, tais como a tricotilomania e TOC; em modelos animais de ansiedade com peixe-zebra; bem como em modelos experimentais em camundongos, incluindo o teste marble-burying. Enquanto a necessidade do desenvolvimento de medicamentos mais efetivos e com menos efeitos adversos para o manejo de transtornos de ansiedade seja consenso, estratégias alternativas têm sido exploradas. O uso concomitante de dois fármacos visando o efeito sinérgico, além de possibilitar a utilização de doses menores dos mesmos, diminuindo os efeitos adversos e aumentando a tolerabilidade e aderência ao tratamento, tem sido amplamente utilizado e recomendado para melhorar o prognóstico dos pacientes refratários aos tratamentos convencionais. A ação sinérgica entre NAC e certos antidepressivos já foi verificada por nosso grupo, logo, o objetivo desse trabalho foi investigar se o mesmo ocorre em relação à atividade ansiolítica. Esse estudo demonstrou que a combinação de uma dose sub-efetiva de NAC (150 mg/kg) com uma dose sub-efetiva de diazepam (1 mg/kg) induziu efeito ansiolítico no teste de claro-escuro, sugerindo uma possível interação clinicamente útil entre esses dois fármacos. No entanto, a NAC nas duas doses administradas (100 e 150 mg/kg) prejudicou a atividade locomotora dos animais no teste de campo aberto, sugerindo que o efeito da NAC associada ao diazepam no teste claro-escuro pode não ser exclusivamente ansiolítico, mas também estar associado a um efeito sedativo de NAC, apesar de o número de cruzamentos entre os compartimentos claro e escuro não ter sido alterado pela associação.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTranstornos de ansiedadept_BR
dc.subjectDiazepampt_BR
dc.subjectAcetilcisteínapt_BR
dc.titleInvestigação dos efeitos interativos de NAC e Diazepan em modelos de ansiedade em camundongospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSantos, Patríciapt_BR
dc.identifier.nrb001006593pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.graduationBiomedicinapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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