Esquizoanálise do currículo
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Date
2002Type
Title alternative
Schizoanalysis of curriculum
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
Ao invés de definir o currículo como sendo “isso” ou “aquilo”, este artigo pensa em termos de agenciamentos curriculares. Nessa perspectiva, não haveria, portanto, um objeto "currículo" ou um "ser-do-currículo" a ser explorado, mas um devir-x do currículo. Assim, currículo é aqui entendido da mesma forma pela qual Deleuze e Guattari concebem o inconsciente, ou seja, como máquina: que não pára de produzir, que é produzida por sua produção, cuja essência não se pode determinar a priori e que não ...
Ao invés de definir o currículo como sendo “isso” ou “aquilo”, este artigo pensa em termos de agenciamentos curriculares. Nessa perspectiva, não haveria, portanto, um objeto "currículo" ou um "ser-do-currículo" a ser explorado, mas um devir-x do currículo. Assim, currículo é aqui entendido da mesma forma pela qual Deleuze e Guattari concebem o inconsciente, ou seja, como máquina: que não pára de produzir, que é produzida por sua produção, cuja essência não se pode determinar a priori e que não pára de efetuar novas ligações. A intenção não é a de realizar uma análise totalizante do currículo, mas, antes, uma esquizoanálise do currículo. Tratase, portanto, de propor três aspectos de um uso “menor” da pedagogia. O primeiro deles está ligado à desterritorialização do ofício de pedagogo; o segundo, à política; e, por fim, o terceiro, ao agenciamento coletivo de enunciação. ...
Abstract
Instead of defining curriculum as being “this” or “that”, this essay tries to think about curriculum in terms of assemblages. From this perspective, there is no such thing as an object of curriculum or a being-of-curriculum to be explored, but, rather, a becoming-x of curriculum. I conceive curriculum thus in the same way as Deleuze and Guattari conceive the unconscious, that is, as a machine that does not stop producing, that is itself produced by its own production, whose essence is not an a ...
Instead of defining curriculum as being “this” or “that”, this essay tries to think about curriculum in terms of assemblages. From this perspective, there is no such thing as an object of curriculum or a being-of-curriculum to be explored, but, rather, a becoming-x of curriculum. I conceive curriculum thus in the same way as Deleuze and Guattari conceive the unconscious, that is, as a machine that does not stop producing, that is itself produced by its own production, whose essence is not an a priori, and that never stop making new connections. This essay does not try to make a totalizing analysis of curriculum, but, rather, to draw a schizoanalysis of curriculum, suggesting three elements that make up a minor use of pedagogy. The first one is related to a deterritorialization of the craft of teaching; the second, to politics; and finally, the third one is related to the collective assemblage of enunciation. ...
In
Educação & realidade. Porto Alegre. Vol. 27, n. 2 (jul./dez. 2002), p. 143-155
Source
National
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