Estudo da microestrutura de aço inoxidável austenítico ASTM A351 HK40 proveniente de um suporte de tubos de um forno com 200.000 horas de serviço
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Data
2013Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Aços inoxidáveis com resistência à corrosão a altas temperaturas são materiais recorrentes nos projetos em indústrias do ramo petroquímico, em especial aços inoxidáveis austeníticos das famílias HK e HP. O estudo dos processos de transformações de fases, micro trincas por fluência e de corrosão intergranular são os maiores objetivos de trabalhos envolvendo estes materiais, visando predizer uma estimativa de vida em serviço para estes. Neste trabalho, foi estudada a microestrutura e mecanismos d ...
Aços inoxidáveis com resistência à corrosão a altas temperaturas são materiais recorrentes nos projetos em indústrias do ramo petroquímico, em especial aços inoxidáveis austeníticos das famílias HK e HP. O estudo dos processos de transformações de fases, micro trincas por fluência e de corrosão intergranular são os maiores objetivos de trabalhos envolvendo estes materiais, visando predizer uma estimativa de vida em serviço para estes. Neste trabalho, foi estudada a microestrutura e mecanismos de falha do aço inoxidável austenítico ASTM A351 HK40 na condição de fundido, por análises de microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de raios-X por dispersão de energia (EDS) e difração de raios-X (DRX). Uma das amostras é proveniente de um suporte para tubos de forno de destilação atmosférica na região de convecção da REFAP/PETROBRAS com aproximadamente 200.000 mil horas de vida em serviço, e a outra é de um tubo como fundido na condição de novo. Este suporte de tubos sofreu danos permanentes devido à deformação plástica e ruptura catastrófica por sobrecarga decorrente da montagem incorreta que não ofereceu margem para dilatação térmica, visto que a temperatura a qual a peça fica submetida compreende uma faixa entre 650°C a 870°C. A estrutura apresentou trincas catastróficas e que se uniam aos microvazios de fluência. O aço na condição de novo serviu para identificar a microestrutura original desta liga, pois a microestrutura do suporte do forno de destilação encontrava-se consideravelmente alterada pela presença de fase s (sigma) e carbetos complexos. Estudou-se também a transformação microestrutural dos precipitados primários, constituídos de possíveis fase G e fase h (eta), encontradas na peça na condição de nova, em fase sigma (s) após 200.000 horas de serviço. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia de Materiais.
Coleções
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TCC Engenharias (5855)
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