Proporcionalidade : uma análise a partir da teoria dos campos conceituais

Abstract

O presente trabalho relata uma experiência realizada no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As atividades propostas foram elaboradas com base na utilização intuitiva de conceitos de proporcionalidade com duas turmas, sendo uma de 6ª e outra de 7ª série, onde a primeira ainda não teve contato formal com os conceitos e a segunda sim. Foi realizada uma análise dos resultados obtidos na aplicação destas atividades, a qual pretende responder ao seguinte questionamento: Quais os esquemas e estruturas utilizados por estudantes de 6ª e 7ª série do Ensino Fundamental ao realizarem atividades envolvendo conceitos de proporcionalidade? As resoluções dos estudantes foram analisadas à luz da Teoria dos Campos Conceituais de Gerard Vergnaud. Como resultados, ressalta-se que o conteúdo em questão serve como base para outros conceitos. Não é possível afirmar que o contato formal com o conteúdo contribuiu para a compreensão do conceito de proporcionalidade, mas sim, que o contato com um número maior de situações permite identificar evidências no uso do raciocínio de proporcionalidade.

This paper describes an experiment that happened at Colégio de Aplicação of Universidade Federal of Rio Grande do Sul. The activities proposed for two classes, of 6thand 7th grade, were based on the use of intuitive concepts of proportionality, when the first class didn’t have any formal contact with these concepts yet, and the other class had already studied these concepts. An analysis of the results obtained by applying these activities was performed, and aimed to answer the following question: What are the schemes and structures used by students of 6th and 7th grade in performing activities involving concepts of proportionality? The analysis of the students’ resolutions was based on the Theory of Conceptual Fields, by Gerard Vergnaud. As a result, we point out that the content in question serves as the basis for other concepts. It’s not possible to affirm that the formal contact with the content has contributed for the proportionality concept comprehension, but the contact with a bigger number of situations allows us to identify evidences of the use of reasoning of proportionality.