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dc.contributor.advisorTeixeira, Igor Salomãopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Rhenan Pereirapt_BR
dc.date.accessioned2014-04-03T01:51:44Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/90309pt_BR
dc.description.abstractO processo de codificação ética da cavalaria pode ser entendido como a tentativa, sob a influência da Igreja, de imprimir um sentido utilitário nesse grupo, de conter as turbulências que seus conflitos geravam no seio da sociedade feudal. Espécie de formatação de conduta ocorrida a partir do séc. X e que, se destacarmos o ritual de adubamento necessário para o ingresso nesta ordem, tornava esse grupo – já economicamente limitado àqueles que podiam arcar com seus altos custos – cada vez mais fechado. Processo que servia tanto como tentativa de “controle” sobre um determinado grupo, pela Igreja, quanto para a sua legitimação. Os torneios se inserem nesse contexto como uma das mais relevantes práticas da cavalaria, contribuindo diretamente para as suas dinâmicas sociais, mas sob a constante crítica da Igreja. O presente trabalho buscou analisar como dois modelos de cavalaria distintos, a partir desse processo, se confrontam com a prática dos torneios. O primeiro, representado no De Laude Novae Militiae, tratado de Bernardo de Claraval (1090 – 1143), que enaltece a cavalaria a partir da vida dos templários. O segundo, no Libro del Orden de Caballería, obra escrita por Ramon Llull (1232 – 1315), pensa a cavalaria, sob preceitos cristãos, mas aceitando muitas de suas práticas. No primeiro capítulo, foi analisado como os dois modelos se confrontam com o uso da violência dentro dos torneios, além das mortes ocorridas em sua consequência. No segundo capítulo, como as buscas que motivaram a participação de jovens cavaleiros nesses eventos – por fama e por fortuna – foram compreendidas em cada autor. Tal opção analítica se deve à escolha pela história comparada como referencial metodológico, a partir do conceito de representação em Chartier, onde esta é uma das formas pelas quais os diferentes grupos – nesse caso, nobreza e clero – tentam perpetuar a sua visão de mundo sobre as demais. Foi possível observar, através da crítica e da defesa aos torneios nas fontes, como o processo de codificação ética da cavalaria foi dinâmico, até mesmo divergente em si mesmo, ora buscando combater os excessos da cavalaria, cristianizando suas práticas, ora legitimando o seu papel dentro da sociedade, enaltecendo valores tipicamente nobiliárquicos.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCavalariapt_BR
dc.subjectSociedade feudalpt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.titleO processo de codificação ética da cavalaria e as divergências de suas representações frente aos torneios : séc. XII e XIIIpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000914820pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.graduationHistória: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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