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dc.contributor.authorKlaudat, André Nilopt_BR
dc.date.accessioned2014-03-01T01:54:07Zpt_BR
dc.date.issued2003pt_BR
dc.identifier.issn0100-512Xpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/88039pt_BR
dc.description.abstractO projeto de Hume em relação ao conflito entre liberdade e necessidade é “reconciliatório”. Mas qual é a natureza do projeto de Hume? Resolve ele um problema que diz respeito à metafísica somente? E quando Hume afirma que a disputa entre as doutrinas da liberdade e da necessidade é meramente verbal, quer ele dizer que não há nenhuma disputa metafísica genuína entre as doutrinas? No presente trabalho eu argumento a favor de (1) que há lugar para a liberdade na filosofia de Hume, e não somente porque a posição é pro forma compatibilista, mesmo que isto tenha importância para o reconhecimento de que a preocupação maior de Hume em relação ao assunto é com a prática; (2) que a posição não involve uma “subjetivização” de toda forma de necessidade: ela não é compatibilista porque cria um espaço para a afirmação de que as operações da vontade são não-problematicamente necessárias através de um enfraquecimento da noção de necessidade como ela se aplica aos objetos externos; (3) que Hume sustenta que o fenômeno ordinário da causação mental não torna impossível a atribuição de responsabilidade moral, o que se adapta perfeitamente bem a identificação de Hume do objeto da avaliação moral: o todo do caráter de uma pessoa, em relação ao qual há, não obstante, liberdade. Eu pretendo embasar minhas assertivas através de uma leitura atenta ao que Hume afirma na seção 8 da primeira Investigação.pt_BR
dc.description.abstractHume’s project concerning the conflict between liberty and necessity is “reconciliatory”. But what is the nature of Hume’s project? Does he solve a problem in metaphysics only? And when Hume says that the dispute between the doctrines of liberty and necessity is merely verbal, does he mean that there is no genuine metaphysical dispute between the doctrines? In the present essay I argue for: (1) there is room for liberty in Hume’s philosophy, and not only because the position is pro forma compatibilist, even though this has importance for the recognition that Hume’s main concern when discussing the matter is with practice; (2) the position does not involve a “subjectivization” of every form of necessity: it is not compatibilist because it creates a space for the claim that the operations of the will are non-problematically necessary through a weakning of the notion of necessity as it applies to external objects; (3) Hume holds that the ordinary phenomena of mental causation do not preempt the atribuition of moral responsibility, which combines perfectly with his identification of the object of moral evaluation: the whole of the character of a person, in relation to which there is, nonetheless, liberty. I intend to support my assertions by a close reading of what Hume states in section 8 of the first Enquiry.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.relation.ispartofKriterion : revista de filosofia. Belo Horizonte, MG. Vol. 44, n. 108 (jul./dez. 2003), p. 191-208pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHume, David, 1711-1776pt_BR
dc.subjectHumeen
dc.subjectlibertyen
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectmoral evaluationen
dc.titleHume, liberty and the object of moral evaluationpt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000415574pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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