Estrutura do componente arbóreo de uma floresta estacional na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul, Brasil
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Date
2003Type
Title alternative
Structure of the arboreal component of a seasonal forest on Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul, Brazil
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
A cobertura florestal no Rio Grande do Sul encontra-se fortemente reduzida e fragmentada e, na Serra do Sudeste, particularmente, muito pouco se sabe sobre a estrutura de suas florestas. A localização de um remanescente de floresta primária nas encostas orientais permitiu a realização de um levantamento fitossociológico com o objetivo de descrever a estrutura do componente arbóreo e estabelecer relações com outras florestas estacionais. Foram amostradas todas as árvores com DAP ≥ 5 cm em uma ár ...
A cobertura florestal no Rio Grande do Sul encontra-se fortemente reduzida e fragmentada e, na Serra do Sudeste, particularmente, muito pouco se sabe sobre a estrutura de suas florestas. A localização de um remanescente de floresta primária nas encostas orientais permitiu a realização de um levantamento fitossociológico com o objetivo de descrever a estrutura do componente arbóreo e estabelecer relações com outras florestas estacionais. Foram amostradas todas as árvores com DAP ≥ 5 cm em uma área de 1 ha, subdividida em 100 parcelas de 10 × 10 m. Foram registrados 2.236 indivíduos, pertencentes a 69 espécies, 55 gêneros e 34 famílias. As famílias que sobressaíram em riqueza foram Myrtaceae, Lauraceae e Euphorbiaceae. A pequena contribuição de Fabaceae nas florestas na Serra do Sudeste contrasta com sua importância em outras florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dentre as espécies com os maiores valores de importância, destacaram-se Gymnanthes concolor Spreng., Esenbeckia grandiflora Mart. e Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al., pela elevada densidade, Sloanea monosperma Vell. e Ilex paraguariensis A.St-Hil., pela elevada área basal, e com valores intermediários nesses parâmetros Myrsine umbellata Mart., Miconia rigidiuscula Cogn. e Calyptranthes grandifolia O.Berg. A diversidade específica (H’) foi estimada em 3,204 (nats) (J’ = 0,757), um dos mais altos valores já registrados para as florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no mesmo contexto de diversidade encontrado para a formação em outras regiões no Brasil. ...
Abstract
The original forest cover in Rio Grande do Sul is strongly reduced and fragmented and, particularly on Serra do Sudeste, little is known about the structure of its forests. The finding of a primary forest remnant in the oriental slopes allowed a phytosociological survey that aims to describe the structure of the arboreal component and to establish its relations with other seasonal forests. All trees with DBH ≥ 5 cm were recorded in an area of 1 ha, subdivided into 100 plots of 10 × 10 m. On the ...
The original forest cover in Rio Grande do Sul is strongly reduced and fragmented and, particularly on Serra do Sudeste, little is known about the structure of its forests. The finding of a primary forest remnant in the oriental slopes allowed a phytosociological survey that aims to describe the structure of the arboreal component and to establish its relations with other seasonal forests. All trees with DBH ≥ 5 cm were recorded in an area of 1 ha, subdivided into 100 plots of 10 × 10 m. On the phytosociological survey 2.236 individuals were sampled, belonging to 69 species, 55 genera and 34 families. Myrtaceae, Lauraceae and Euphorbiaceae were the families with the highest species richness. Fabaceae almost do not appear in forests of Serra do Sudeste, which is contrasting with its participation in other seasonal forests in southern Brazil. Among the species with the highest importance values, some were found in high density, as Gymnanthes concolor Spreng., Esenbeckia grandiflora Mart. and Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al. Other species presented high values of basal area, as Sloanea monosperma Vell. and Ilex paraguariensis A.St-Hil. Some species showed intermediate values for the estimated parameters, such as Myrsine umbellata Mart., Miconia rigidiuscula Cogn., and Calyptranthes grandifolia O.Berg. Species diversity (H’) was estimated as 3.204 (nats) (J’ = 0.757), one of highest values recorded for seasonal forests in Rio Grande do Sul, in the same diversity context found for this formation elsewhere in Brazil. ...
In
Revista Brasileira de Botânica=Brazilian Journal of Botany. São Paulo. Vol. 26, n. 4 (out./dez. 2003), p. 475-487
Source
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