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dc.contributor.advisorSilva, Márcia Ivana de Lima ept_BR
dc.contributor.authorFonseca, Cláudia Lorena Vouto dapt_BR
dc.date.accessioned2007-06-06T19:03:23Zpt_BR
dc.date.issued2004pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/7098pt_BR
dc.description.abstractAo longo do processo de evolução por que passou a forma literária que conhecemos por Conto, fica evidente que cada vez mais este se distanciou de suas origens: a oralidade, a essência popular, que agrega o maravilhoso. Este estudo discute algumas questões relativas à gênese do Conto, aspectos relacionados à nomenclatura; conceito; origem e suas fronteiras, objetivando caracterizar ou melhor definir essa Forma tão avessa a caracterizações definitivas. O ponto de partida é a relação de oposição entre Forma simples x Forma artística. Tomamos Guimarães Rosa como paradigma, pois o autor resgata, em sua obra, aspectos referentes às formas ancestrais de contar, atualizando-os. Como contista, a partir do aproveitamento dos temas e das formas populares, características das narrativas de tradição oral, que utilizam com freqüência o elemento maravilhoso, o autor tece seu próprio contar. Seu feitio, porém, não se assemelha ao dos compiladores, mercê de um trabalho minucioso e artesanal com a palavra, o qual acaba por atribuir à tessitura do texto uma especificidade que intriga, encanta e convida ao jogo. Estudamos essa atualização do conto popular de tradição oral na obra de Guimarães Rosa à luz da Metalingüística bakhtiniana, utilizando os contos Famigerado e Um moço muito branco, de Primeiras estórias; Como ataca a sucuri, de Tutaméia; e Meu tio o Iauaretê, de Estas Estórias, como exemplos desse fato, pois cremos que sua teoria ajuda a esclarecer os aspectos da obra rosiana que dizem respeito ao discurso. Malgrado a investigação a que se lançou Mikhail Bakhtin ter sido empreendida a partir do romance, acreditamos que sua teoria possa ser aplicada à narrativa curta, já que trata basicamente das relações dialógicas entre narrador e interlocutor. A direção que tomamos em nossa análise, diz respeito, justamente, ao discurso na obra do autor mineiro, sobretudo às formas de citação desse discurso, fator relevante em seu fazer literário.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRosa, João Guimarães, 1908-1967pt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.subjectFilosofia da linguagempt_BR
dc.subjectCritica e interpretacaopt_BR
dc.subjectContopt_BR
dc.titleOs bichos de muita antigüidade : anticonvenções do contar em Guimarães Rosapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000539274pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2004pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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