Uso de pulseira de identificação em pacientes internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
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Data
2012Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
A temática da segurança do paciente tem sido foco de inúmeras discussões na última década no mundo todo. Uma das estratégias adotadas para conferir mais segurança e qualidade aos serviços prestados em saúde centra-se na identificação correta dos pacientes. O uso de pulseiras de identificação no antebraço dos pacientes e placas nos leitos que possuam dados como o nome completo e número do registro do paciente são fundamentais para que se possa garantir que o paciente correto está recebendo o cui ...
A temática da segurança do paciente tem sido foco de inúmeras discussões na última década no mundo todo. Uma das estratégias adotadas para conferir mais segurança e qualidade aos serviços prestados em saúde centra-se na identificação correta dos pacientes. O uso de pulseiras de identificação no antebraço dos pacientes e placas nos leitos que possuam dados como o nome completo e número do registro do paciente são fundamentais para que se possa garantir que o paciente correto está recebendo o cuidado que pertence a ele. Dessa maneira, o presente estudo tem como objetivo geral avaliar o uso da pulseira de identificação em pacientes hospitalizados em unidade de internação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal, realizada em 19 unidades de internação do referido hospital. A amostra constituiu-se de 385 pacientes divididos de maneira proporcional a quantidade dos leitos de cada unidade, e adotando-se como critério de inclusão a internação do paciente nesses setores do hospital. Excluíram-se os pacientes de consultas ambulatoriais, pacientes de áreas de diagnósticos e sessões terapêuticas, pacientes cirúrgicos ambulatoriais, pacientes da emergência, pacientes do bloco cirúrgico, pacientes do centro de tratamento intensivo e pacientes do centro obstétrico, além dos pacientes que se negaram a participar da pesquisa ou não possuíam condições de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A coleta de dados ocorreu no mês de novembro de 2012 por meio de método observacional mediante o preenchimento de um formulário estruturado para posterior conferência com os dados que constavam no prontuário online dos pacientes. Procedeu-se a análise pelo software SPSS 16.0 e apresentaram-se os resultados encontrados por meio de frequências relativas e absolutas. Obteve-se aprovação da Comissão de pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Comitê de Ética de Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do HCPA sob o nº 120384. Os participantes assinaram o TCLE, o qual foi fornecido em duas vias de igual teor e que assegurava o anonimato e a livre participação. Como resultados obteve-se que dos 385 pacientes observados, 83,9% encontravam-se com a pulseira corretamente identificada de acordo com o POP da instituição, 11,9% possuíam a pulseira de identificação com erros e 4,2% dos pacientes estavam sem a pulseira de identificação. Os principais motivos encontrados para as inconformidades nas pulseiras de identificação foram o nome incompleto, números dos registros diferentes, ilegibilidade dos dados e problemas na integridade das pulseiras. Avaliou-se também aspectos relacionados a cor das pulseiras, sendo encontrado um total de 75,3% de pulseiras na cor branca e 24,7% na cor laranja, indicando alergia. Pode-se identificar as unidades que apresentaram o maior número de indivíduos sem a pulseira e a unidade que obteve 100% de conformidade nas observações. Com este estudo conclui-se que o uso de pulseiras de identificação em pacientes internados encontra-se regular, sendo essas falhas encontradas um ponto não só a ser revisto pela instituição, mas também a ser reforçado no cotidiano de trabalho das equipes que estão em contato com os pacientes. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.
Coleções
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TCC Enfermagem (1140)
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