Avaliação do funcionamento de macrocápsulas de mPVDF : parâmetros in vitro e in vivo
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2011Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
A encapsulação celular é uma estratégia proposta para o tratamento de diversas doenças por fazer a localização, a manutenção e o controle da entrega de produtos terapêuticos in vivo. Esta tecnologia é capaz de proteger as células imobilizadas em seu interior da resposta imunológica do hospedeiro, ao mesmo tempo que permite a entrada de nutrientes e oxigênio e a saída de produtos terapêuticos e excreções celulares. A permeabilidade, a biocompatibilidade e a capacidade imunoprotetora da cápsula s ...
A encapsulação celular é uma estratégia proposta para o tratamento de diversas doenças por fazer a localização, a manutenção e o controle da entrega de produtos terapêuticos in vivo. Esta tecnologia é capaz de proteger as células imobilizadas em seu interior da resposta imunológica do hospedeiro, ao mesmo tempo que permite a entrada de nutrientes e oxigênio e a saída de produtos terapêuticos e excreções celulares. A permeabilidade, a biocompatibilidade e a capacidade imunoprotetora da cápsula são essenciais para seu bom funcionamento. Este trabalho buscou avaliar a capacidade de liberação de produtos terapêuticos pelas macrocápsulas de fuoreto de polivinilideno modificado (mPVDF) e a sobrevivência e proliferação das células encapsuladas in vitro, além da biocompatibilidade do material in vivo. Para isso, células da linhagem BHK modificadas geneticamente para superexpressar o gene IDUA (rBHK) foram microencapsuladas, macroencapsuladas ou cultivadas livremente durante 24h, após as quais foi medida a atividade enzimática no meio para comparar a eficiência de liberação nos três grupos. Foram encapsuladas 2x105, 2x106 ou 2x107 células rBHK em macrocápsulas e estas foram cultivadas por 7 ou 14 dias para observar a proliferação e sobrevivência das células na macrocápsula e determinar a concentração a ser usada in vivo. Como estudo piloto, foram implantadas três macrocápsulas em um camundongo C57/BL6 (um implante intraperitoneal, um subcutâneo e um intramuscular) para observar a reação inflamatória por análise histológica e sua influência na liberação da enzima. Não foi encontrada diferença significativa na liberação enzimática entre as macrocápsulas e as microcápsulas. A concentração celular mais adequada encontrada foi 2x10 5 células por macrocápsula, já que concentrações maiores parecem afetar a sobrevivência celular e a liberação da enzima. Na análise histológica foi observada reação inflamatória contra corpo estranho e formação de fibrose. Um defeito de fabricação da macrocápsula utilizada permitiu a passagem de células do sistema imunológico, que reagira contra as células implantadas, afetando a liberação da enzima. Os testes in vitro indicam que as macrocápsulas podem ser uma estratégia viável para o tratamento de diversas doenças, entretanto os ensaios devem ser repetidos com macrocápsulas íntegras, as quais devem ser testadas em um número maior de animais. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Curso de Biomedicina.
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