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dc.contributor.advisorBosa, Vera Lúciapt_BR
dc.contributor.authorEskinazi, Bianca Garciapt_BR
dc.date.accessioned2012-02-29T01:20:10Zpt_BR
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/37204pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Indivíduos com esquizofrenia possuem uma expectativa de vida 20% menor em comparação à média das pessoas não-portadoras da doença. Sendo as doenças cardiovasculares a maior causa de morte nesses pacientes. Além dos fatores genéticos, há indicativos que um estilo de vida pouco saudável e uma alimentação deficitária podem estar envolvidos na etiologia e no prognóstico da doença. O consumo de ácidos graxos ômega-3 também tem relação com a prevalência e prognóstico da esquizofrenia. Objetivos: Avaliar o consumo de ácidos graxos saturados, poliinsaturados, monoinstaurados, ômega-3 e ômega-6, e de colesterol; além de avaliar os parâmetros antropométricos e buscar associação com o uso de antipsicóticos em pacientes com esquizofrenia. Métodos: Estudo caso-controle envolvendo 25 indivíduos com esquizofrenia e 25 controles sem a doença nos quais foram aplicados questionários de freqüência alimentar, aferida a circunferência da cintura (CC) e determinado o Índice de Massa Corporal (IMC). Para análise dos dados utilizou-se o programa SPSS 18.0 – Statistical Package for Social Sciences. Resultados: A ingestão calórica, o consumo de colesterol, e a relação ácido graxo ômega-6: ômega-3 foram significativamente maiores nos pacientes com esquizofrenia. Não houve diferença entre o consumo dos ácidos graxos saturados, poliinsaturados e monoinsaturados entre os casos e controles. Houve expressiva freqüência de sobrepeso/obesidade (80%), assim como risco aumentado para morbidades associadas à obesidade e complicações metabólicas aferidas pela CC (cerca de 80%) entre os portadores de esquizofrenia. Quanto ao uso de medicamentos, 68% dos pacientes utilizava antipsicóticos atípicos, embora sem associação entre IMC e tipo de medicação, 9/10 pacientes em uso eram obesos e 6/10 estavam em sobrepeso. Conclusões: Pacientes com esquizofrenia têm uma maior ingestão calórica do que os indivíduos sem a doença e apresentam maior razão ômega-6: ômega-3 sugerindo que têm um consumo alimentar deficiente em fontes de ácidos graxos ômega-3, o que pode estar associado a pior prognóstico. O expressivo percentual de pacientes em sobrepeso e obesidade e risco para doenças associadas a obesidade evidenciadas pela circunferência da cintura elevada, assim como o excesso de calorias e déficit de ômega-3, justificam empreendimento no sentido de estímulo a mudanças de estilo de vida com acompanhamento nutricional.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Individuals with schizophrenia have a life expectancy 20% lower compared to the average non-disabled people of the disease. Cardiovascular disease being the leading cause of death in these patients. In addition to genetic factors, there is evidence that an unhealthy lifestyle and poor diet may be involved in the etiology and prognosis of the disease. The consumption of omega-3 fatty acids also relates to the prevalence and prognosis of schizophrenia. Objectives: To analyze the consumption of saturated fatty acids, polyunsaturated, monounsaturated, omega-3 and omega-6, and cholesterol, in addition to assessing the anthropometric and seek association with the use of antipsychotics in patients with schizophrenia. Methods: Case-control study involving 25 patients with schizophrenia and 25 controls without the disease. Food frequency questionnaires were administered, waist circumference (WC) was measured and the body mass index (BMI) was determined. For data analysis we used SPSS 18.0 - Statistical Package for Social Sciences. Results: The caloric intake, cholesterol intake, and the ratio omega-6 fatty acids: omega-3 were significantly higher in patients with schizophrenia. There was no difference between the consumption of saturated fatty acids, polyunsaturated and monounsaturated between cases and controls. There was a significant prevalence of overweight / obesity (80%) as well as increased risk for morbidities associated with obesity and metabolic complications measured by CC (80%) among patients with schizophrenia. Regarding the use of drugs, 68% of patients used atypical antipsychotics, although no association between BMI and type of medication, 9 / 10 patients were obese and in use 6 / 10 were overweight. Conclusions: Patients with schizophrenia have a higher caloric intake than individuals without the disease and a higher ratio omega-6: omega-3 suggesting that they have a poor dietary sources of omega-3 fatty acids, which may be associated with worse prognosis. The significant percentage of patients in overweight and obesity and risk for associated diseases as evidenced by increased waist circumference, as well as excess calories and omega-3 deficit, justify development in order to encourage changes lifestyle with nutritional counseling.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEsquizofreniapt_BR
dc.subjectSchizophreniaen
dc.subjectLipidsen
dc.subjectLipídeospt_BR
dc.subjectFatty acidsen
dc.subjectÁcidos graxospt_BR
dc.subjectCholesterolen
dc.subjectColesterolpt_BR
dc.subjectObesityen
dc.subjectObesidadept_BR
dc.titleConsumo de lipídeos e obesidade em paciente com esquizofreniapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coPerry, Ingrid Dalira Schweigertpt_BR
dc.identifier.nrb000820475pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2011pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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