O desempenho do escore PIM2 em pacientes com câncer na UTI pediátrica
Fecha
2011Autor
Nivel académico
Maestría
Tipo
Materia
Resumo
As primeiras publicações sobre o paciente pediátrico com câncer na UTI datam do final da década de 1980, e a função da UTIP (Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica) está bem estabelecida como medida de suporte nas fases da doença de maior gravidade clínica, tanto no diagnóstico inicial como durante o tratamento e suas complicações. Em virtude das peculiaridades do paciente oncológico, que reforçam a importância de verificarmos a probabilidade de óbito, foi introduzida a utilização de escores p ...
As primeiras publicações sobre o paciente pediátrico com câncer na UTI datam do final da década de 1980, e a função da UTIP (Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica) está bem estabelecida como medida de suporte nas fases da doença de maior gravidade clínica, tanto no diagnóstico inicial como durante o tratamento e suas complicações. Em virtude das peculiaridades do paciente oncológico, que reforçam a importância de verificarmos a probabilidade de óbito, foi introduzida a utilização de escores prognósticos como ferramenta de controle da qualidade assistencial e para cálculo de risco de mortalidade. Objetivo: Avaliar o desempenho (discriminação e calibração) do escore PIM2 nos pacientes com câncer na UTI Pediátrica. Determinar os fatores associados a uma chance maior de óbito. Métodos: Estudo retrospectivo, de base histórica das admissões de crianças e adolescentes com câncer na UTIP do HCPA no período de janeiro 2002 a dezembro de 2005. Resultados e conclusões: Foram estudadas 201 admissões de pacientes, com uma taxa de mortalidade geral de 19%. A discriminação do escore PIM2 (auc-ROC = 0,88; IC 0,82- 0,94; p < 0,0001), foi considerada adequada. O valor do ponto de corte para o escore PIM 2 na curva auc-ROC foi de 6,3%. Não houve uma boa calibração para os intervalos de risco do PIM2 (X²= 22,8, gl = 4, p < 0,001). As variáveis relacionadas com pior prognóstico foram: choque (Odds- Ratio, OR=6,79; IC= 2,81- 21,2), FMO (OR=4,94; IC= 1,33-18,34), leucopenia (OR= 4,65; IC= 1,58-13,6) e terapêutica com ventilação mecânica (OR= 4,1; IC = 1,11-15,04). ...
Abstract
Introduction: The first studies on pediatric cancer patients treated in intensive care unit were published in late eighties. After that the role of pediatric intensive care unit became well established and the prognostic scores for oncologic patient were more broadly used. quality control of assistance and prognostication. Objective: Assess the performance (discrimination and calibration) in cancer patients in a tertiary Paediatric Intensive Care Unit. Describe the associated factors with the r ...
Introduction: The first studies on pediatric cancer patients treated in intensive care unit were published in late eighties. After that the role of pediatric intensive care unit became well established and the prognostic scores for oncologic patient were more broadly used. quality control of assistance and prognostication. Objective: Assess the performance (discrimination and calibration) in cancer patients in a tertiary Paediatric Intensive Care Unit. Describe the associated factors with the risk of mortality in these patients. Methods: Retrospective analysis of 201 admissions in Hospital Clínicas Porto Alegre Pediatric Intensive Care Unit from January, 2002, to December, 2005. Results and conclusions: 201 admissions of patients with a mortality rate of 19%. The discrimination of PIM2 score (auc-ROC = 0,88; IC 0,82- 0,94; p < 0,0001) was considered good or adequated. The threshold value (cut off point) for the PIM2 score was 6,3%, The chi- square test has no good calibration. (X²= 22,8, p < 0,001, dof = 4). The variables more related to bad outcome were: shock (OR= Odds- Ratio, OR= 6,79, CI= 2,81- 21,2)., DMO (OR= 4,94, IC= 1,33- 18,34), leucopenia (OR= 4,65, CI= 1,58-13,6) and therapeutic support with mechanical ventilation (OR= 4,1, CI= 1,11- 15,04). ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente.
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