Estudo da viabilidade técnica e econômica para substituição de isolamento térmico em fornos de destilação
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Data
2011Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O presente trabalho busca analisar a viabilidade técnica e econômica para a substituição do isolamento térmico de concreto refratário por fibra cerâmica, em fornos de destilação. Para isso, foi realizado um estudo de caso prático com medições da temperatura das paredes diretamente na planta. Para ambos os tipos de revestimento – de concreto refratário e de fibra cerâmica – efetuou-se um cálculo avaliativo referente às taxas de calor perdido. A redução das perdas de calor através das paredes do ...
O presente trabalho busca analisar a viabilidade técnica e econômica para a substituição do isolamento térmico de concreto refratário por fibra cerâmica, em fornos de destilação. Para isso, foi realizado um estudo de caso prático com medições da temperatura das paredes diretamente na planta. Para ambos os tipos de revestimento – de concreto refratário e de fibra cerâmica – efetuou-se um cálculo avaliativo referente às taxas de calor perdido. A redução das perdas de calor através das paredes do forno foi de aproximadamente 60%, proporcionando melhora na eficiência energética do equipamento com diminuição no consumo de combustível, redução nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e aumento na segurança pessoal. Para a análise econômica foram considerados três possíveis casos: i) o concreto refratário poderia passar apenas por reparos, mas, mesmo assim, é substituído por fibra; ii) o concreto refratário é substituído integralmente por fibra cerâmica (o concreto encontra-se muito danificado), implicando em redução do tempo de parada de manutenção do forno; iii) o concreto refratário é substituído integralmente por fibra cerâmica, não implicando em redução do tempo de parada de manutenção do forno. Nos dois primeiros casos, a substituição mostra-se viável, pois se obtém uma taxa interna de retorno (TIR) maior que a taxa mínima de atratividade (TMA), com um tempo de retorno do investimento em torno de 7 anos. Já para o terceiro caso, a TIR alcançada foi de 7% a.a., a qual é menor que a TMA sugerida. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Química.
Coleções
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TCC Engenharias (5856)
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