Minimalismo em Koyaanisqatsi : contribuição para um entendimento semiótico da expressividade musical no cinema
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Data
2011Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Em que pese a prolificidade da produção teórica sobre a expressividade da música, a maior parte do que se tem para o audiovisual são contribuições que mapeiam os empregos funcionais da música junto à imagem. Interessamo-nos por algo anterior: o processo mesmo a partir do qual se confere sentido emocional – e mesmo referencial – a qualidades antes puramente sônicas, o que sugere um funcionamento da música como código. A potência expressiva da música é, então, um problema não só para a filosofia, ...
Em que pese a prolificidade da produção teórica sobre a expressividade da música, a maior parte do que se tem para o audiovisual são contribuições que mapeiam os empregos funcionais da música junto à imagem. Interessamo-nos por algo anterior: o processo mesmo a partir do qual se confere sentido emocional – e mesmo referencial – a qualidades antes puramente sônicas, o que sugere um funcionamento da música como código. A potência expressiva da música é, então, um problema não só para a filosofia, mas para a comunicação. Se a audição tem se desgarrado de seu isolamento para conviver cada vez mais com inevitáveis visualidades, convém discutir as implicações expressivas dessa articulação, de que elegemos como objeto exemplar radical o documentário Koyaanisqatsi (1982), dirigido por Godfrey Reggio e musicado por Philip Glass. Cremos que a alardeada experiência sensorial “orgânica” proporcionada pelo filme pode ser explicada por meio da semiótica de Peirce, que adotamos como metodologia para a compreensão do papel desempenhado pela música minimalista de Glass no filme. ...
Abstract
In spite of the prolificacy of the works on music expressivity, most of what is centered on audio-visual are contributions that map the functional usages of music on the screen. We are compromised with an earlier subject: the very means by wich one accords emotional – and even referential – sense to afore pure sonic features, indicative that music functions as a code. Music capacity to express, then, is not only a problem to philosophy, bus also to communication. If hearing has been deducted fr ...
In spite of the prolificacy of the works on music expressivity, most of what is centered on audio-visual are contributions that map the functional usages of music on the screen. We are compromised with an earlier subject: the very means by wich one accords emotional – and even referential – sense to afore pure sonic features, indicative that music functions as a code. Music capacity to express, then, is not only a problem to philosophy, bus also to communication. If hearing has been deducted from its isolation to coexist with inevitable visualities, it is suitable that we discuss the expressive implications of this joint, from wich we take as object of analysis a radical example: the documentary Koyaanisqatsi (1982), directed by Godfrey Reggio and scored by Philip Glass. We believe that the vaunted “organic” sensorial experience provided by the movie can be explained through the semiotics of Peirce, wich we adopt as method to comprehend the role played by music on the film. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo.
Coleções
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TCC Comunicação Social (1830)
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