Realidades Algorítmicas : um estudo sobre a produção de mundos a partir da experiência de navegação digital no TikTok
Visualizar/abrir
Data
2025Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Quais práticas de existir no mundo não são ou não poderão ser formalizadas através de alguma conjugação algorítmica? Implicados por essa reflexão, exploramos regimes de produção de si e de mundo(s) acoplados a sistemas algorítmicos do aplicativo TikTok, em sua inserção em uma conjuntura tecno-capitalista. Tomamos como questão de pesquisa: Como o acoplamento sujeito-tecnologias algorítmicas, constituem diferentes realidades pelas quais experienciamos-habitamos o mundo no TikTok? Realizamos um ex ...
Quais práticas de existir no mundo não são ou não poderão ser formalizadas através de alguma conjugação algorítmica? Implicados por essa reflexão, exploramos regimes de produção de si e de mundo(s) acoplados a sistemas algorítmicos do aplicativo TikTok, em sua inserção em uma conjuntura tecno-capitalista. Tomamos como questão de pesquisa: Como o acoplamento sujeito-tecnologias algorítmicas, constituem diferentes realidades pelas quais experienciamos-habitamos o mundo no TikTok? Realizamos um exercício cartográfico de sessões de navegação no aplicativo TikTok na conta pessoal da autora. Retomando a discussão ontológica da noção de informação a partir da Teoria da Individuação de Gilbert Simondon juntamente ao estudo das práticas algorítmicas do TikTok, situamos a experiência de navegação na aplicação como uma esfera de produção de si e do(s) mundo(s) habitado(s) que, inserida em uma conjuntura tecno-capitalista neocolonial orientada por um ethos de personalização, modula transduz algoritmicamente os fluxos de circulação de discursos, estéticas, afetos e acontecimentos a serem acessados pelos sujeitos. Estratificando e segmentando o território digital, por uma atualizada racionalidade dos dados chamada Governamentalidade algorítmica. No quinto capítulo apresentamos o exercício cartográfico da experiência de navegação no TikTok ao longo do período das enchentes que afetaram o estado do Rio Grande do Sul, problematizando as possibilidades algoritmicamente acopladas de viver no antropoceno e produzir uma experiência comum da crise climática. Por fim, a partir deste exercício e em articulação com Sara Ahmed e Donna Haraway propomos a CiberÉtica do Estranhamento como uma abertura que permita a problematização de nossas condições acopladas a tecnologias algorítmicas de origem privada. ...
Resumen
¿Qué prácticas de existencia en el mundo no se formalizan o no pueden formalizarse mediante alguna combinación algorítmica? Inspirados por esta reflexión, exploramos los regímenes de producción del yo y del mundo(s) en combinación con los sistemas algorítmicos de la aplicación TikTok, en su inserción en un contexto tecnocapitalista. Nuestra pregunta de investigación es: ¿Cómo la combinación de sujeto y tecnologías algorítmicas constituye las diferentes realidades a través de las cuales experime ...
¿Qué prácticas de existencia en el mundo no se formalizan o no pueden formalizarse mediante alguna combinación algorítmica? Inspirados por esta reflexión, exploramos los regímenes de producción del yo y del mundo(s) en combinación con los sistemas algorítmicos de la aplicación TikTok, en su inserción en un contexto tecnocapitalista. Nuestra pregunta de investigación es: ¿Cómo la combinación de sujeto y tecnologías algorítmicas constituye las diferentes realidades a través de las cuales experimentamos y habitamos el mundo en TikTok? Realizamos un ejercicio cartográfico de sesiones de navegación en la aplicación TikTok en la cuenta personal del autor. Retomando la discusión ontológica de la noción de información, basada en la Teoría de la Individuación de Gilbert Simondon, junto con el estudio de las prácticas algorítmicas de TikTok, situamos la experiencia de navegar por la aplicación como una esfera de producción de uno mismo y del mundo habitado. Esta, inserta en un contexto tecnocapitalista neocolonial guiado por un ethos de personalización, modula y transduce algorítmicamente los flujos de circulación de discursos, estéticas, afectos y eventos a los que acceden los sujetos. Estratificando y segmentando el territorio digital, mediante una racionalidad actualizada de datos denominada Gubernamentalidad Algorítmica. En el quinto capítulo, presentamos el ejercicio cartográfico de la experiencia de navegar por TikTok durante el período de las inundaciones que afectaron al estado de Rio Grande do Sul, problematizando las posibilidades algorítmicamente acopladas de vivir en el Antropoceno y produciendo una experiencia común de la crisis climática. Finalmente, a partir de este ejercicio y en colaboración con Sara Ahmed y Donna Haraway, proponemos la Ciberética del Extrañamiento como una vía que permite problematizar nuestras condiciones, en combinación con tecnologías algorítmicas de origen privado. ...
Abstract
Which practices of existing in the world are not or cannot be formalized through some algorithmic combination? Inspired by this reflection, we explore regimes of production of self and world(s) coupled with algorithmic systems of the TikTok app, in their insertion in a techno-capitalist context. Our research question is: How does the coupling of subject-algorithmic technologies constitute different realities through which we experience-inhabit the world on TikTok? We carried out a cartographic ...
Which practices of existing in the world are not or cannot be formalized through some algorithmic combination? Inspired by this reflection, we explore regimes of production of self and world(s) coupled with algorithmic systems of the TikTok app, in their insertion in a techno-capitalist context. Our research question is: How does the coupling of subject-algorithmic technologies constitute different realities through which we experience-inhabit the world on TikTok? We carried out a cartographic exercise of navigation sessions on the TikTok app on the author's personal account. Resuming the ontological discussion of the notion of information based on Gilbert Simondon's Theory of Individuation, together with the study of TikTok's algorithmic practices, we situate the experience of browsing the application as a sphere of production of oneself and the inhabited world(s) that, inserted in a neocolonial techno-capitalist context guided by an ethos of personalization, modulates and algorithmically transduces the flows of circulation of discourses, aesthetics, affections, and events to be accessed by subjects. Stratifying and segmenting the digital territory, through an updated rationality of data called Algorithmic Governmentality. In the fifth chapter, we present the cartographic exercise of the experience of browsing TikTok throughout the period of the floods that affected the state of Rio Grande do Sul, problematizing the algorithmically coupled possibilities of living in the Anthropocene and producing a common experience of the climate crisis. Finally, based on this exercise and in conjunction with Sara Ahmed and Donna Haraway, we propose the Cyberethics of Estrangement as an opening that allows the problematization of our conditions coupled with algorithmic technologies of private origin. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia, Serviço Social, Saúde e Comunicação Humana. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional.
Coleções
-
Ciências Humanas (7918)
Este item está licenciado na Creative Commons License


