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dc.contributor.advisorSevero, Rogério Passospt_BR
dc.contributor.authorRodrigues, Alexandre Benpt_BR
dc.date.accessioned2025-08-19T08:00:02Zpt_BR
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/295429pt_BR
dc.description.abstractNos últimos 200 anos, testemunhamos diversas transformações no cenário religioso. Uma dessas transformações foi o crescimento de formas de espiritualidades não teístas no mundo ocidental, acompanhadas simultaneamente pelo crescimento das críticas às limitações filosóficas das perspectivas teístas, em particular as cristãs, as quais foram perdendo prestígio cultural, social e acadêmico ao longo do século XX. Uma das dimensões filosóficas desse processo foi o aparecimento do chamado argumento da experiência religiosa na virada para o século XIX, que reivindicou explicar a essência do comportamento religioso a partir da experiência pessoal, relegando a um segundo plano a importância religiosa dos elementos morais e metafísicos, fundamentais para as religiões teístas. O argumento, desenvolvido por cristãos protestantes de orientação liberal, referendou um grande número de abordagens não teístas ou mesmo ateístas, amparadas em uma concepção estritamente psicológica da religião, entendida agora como um produto da subjetividade individual. Visto que a perspectiva cristã percebe a religião como uma dimensão mais propriamente objetiva do que subjetiva, dada sua ênfase em aspectos morais e metafísicos, na qual a razão e a superação das idiossincrasias individuais são componentes essenciais, torna-se relevante investigar o impacto desse debate para uma filosofia da religião. Desse modo, espera-se oferecer contrapontos ao argumento da experiência religiosa e sua ênfase subjetivista, avaliando o potencial explicativo dos argumentos cristãos tradicionais para esse debate A conclusão é que o argumento da experiência religiosa em sentido moderno contrasta em muitos aspectos com o argumento cristão sobre o significado da religião, estando o primeiro frequentemente associado a um sentimento circunscrito na imanência e cotidianamente comum, que privilegia os aspectos antropocêntricos da religião, e o segundo associado à vivência pessoal do transcendente através da prática ascética e da observância dos preceitos emanados do logos divino.pt_BR
dc.description.abstractOver the past 200 years, we have witnessed various transformations in the religious landscape. One of these transformations has been the rise of non-theistic forms of spirituality in the Western world, accompanied simultaneously by increasing criticism of the philosophical limitations of theistic perspectives, particularly Christian ones, which lost cultural, social, and academic prestige throughout the 20th century. One of the philosophical dimensions of this process was the emergence of the so-called argument from religious experience at the turn of the 19th century. This argument sought to explain the essence of religious behavior based on personal experience, relegating to a secondary role the religious significance of moral and metaphysical elements, which are fundamental to theistic religions. Developed by liberal Protestant Christians, this argument endorsed a large number of non-theistic or even atheistic approaches, grounded in a strictly psychological conception of religion, now understood as a product of individual subjectivity. Since the Christian perspective perceives religion as a more properly objective rather than subjective dimension—given its emphasis on moral and metaphysical aspects, where reason and the overcoming of individual idiosyncrasies are essential components—it becomes relevant to investigate the impact of this debate on the philosophy of religion. Thus, this study aims to provide counterpoints to the argument from religious experience and its subjectivist emphasis, assessing the explanatory potential of traditional Christian arguments within this debate. The conclusion is that the modern argument from religious experience contrasts in many aspects with the Christian argument about the meaning of religion. The former is often associated with an immanent and commonplace feeling that privileges the anthropocentric aspects of religion, while the latter is linked to the personal experience of the transcendent through ascetic practice and the observance of precepts emanating from the divine logos.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPhilosophy of religionen
dc.subjectFilosofia da Religiãopt_BR
dc.subjectExperiência religiosapt_BR
dc.subjectReligious experiencesen
dc.subjectPsicologia da religiãopt_BR
dc.subjectPsychology of religionen
dc.subjectCristianismopt_BR
dc.subjectChristianityen
dc.titleOs argumentos da experiência religiosa e as perspectivas cristãspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001290065pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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