Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorZimmer, Eduardo Rigonpt_BR
dc.contributor.authorCarrard, Isabela Scurpt_BR
dc.date.accessioned2025-08-08T08:01:57Zpt_BR
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/294898pt_BR
dc.description.abstractO envelhecimento populacional e o aumento da prevalência de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, despertam crescente interesse na investigação de fatores de risco modificáveis, incluindo o padrão alimentar. Neste estudo, avaliou-se a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados, segundo a classificação NOVA, e biomarcadores plasmáticos relacionados à doença de Alzheimer, utilizando dados do UK Biobank. A amostra foi composta por 1.025 indivíduos com idade média de 59,4 anos, sendo 52,6% do sexo feminino. Foram analisadas as concentrações plasmáticas de peptídeo amiloide β com 40 aminoácidos (Aβ40), peptídeo amiloide β com 42 aminoácidos (Aβ42), duas formas indicativas da presença de patologia amiloide, proteína glial fibrilar ácida (GFAP), uma proteína indicativa de reatividade astrocitária, neurofilamento de cadeia leve (NfL), uma proteína indicativa de processos neurodegenerativos e proteína tau fosforilada na treonina 181 (p-Tau181), uma proteína relacionada à patologia de tau na doença de Alzheimer. As análises revelaram associação positiva entre o consumo de alimentos processados e GFAP, o consumo de AUPs e a taxa Aβ42/Aβ40, o consumo semanal de carne processada e GFAP e o consumo diário de queijo (>5x/semana) e NfL. Esses achados sugerem possíveis impactos negativos do consumo alimentar de baixa qualidade sobre marcadores da fase biológica da doença de Alzheimer. Compreender como fatores de risco modificáveis impactam desfechos biológicos relacionados ao declínio cognitivo, surgimento da demência e doença de Alzheimer são essenciais para planejar estratégias preventivas e políticas públicas de combate à demência. O UK Biobank é um recurso valioso de exploração epidemiológica de desfechos em saúde utilizado no mundo todo, entretanto, há que se reconhecer que trata-se de uma população muito específica e privilegiada em termos de renda e recursos, portanto os achados a partir dessa base de dados não são generalizáveis para a maioria das populações, especialmente populações de países do sul global. São necessários estudos de desenho longitudinal conduzidos com enfoque na alimentação em indivíduos de países com maior grau de diversidade populacional, como países de baixa e média renda, para explorar estas relações em outros contextos.pt_BR
dc.description.abstractPopulation aging and the rising prevalence of neurodegenerative diseases, such as Alzheimer’s disease, have sparked growing interest in investigating modifiable risk factors, including dietary patterns. This study evaluated the association between the consumption of ultra-processed foods (UPFs), according to the NOVA classification, and plasma biomarkers related to Alzheimer’s disease, using data from the UK Biobank. The sample consisted of 1,025 individuals with a mean age of 59.4 years, of whom 52.6% were female. Plasma concentrations of amyloid β peptide with 40 amino acids (Aβ40) and 42 amino acids (Aβ42)—two key indicators of amyloid pathology—were analyzed, along with glial fibrillary acidic protein (GFAP), a marker of astrocyte reactivity; neurofilament light chain (NfL), indicative of neurodegenerative processes; and tau protein phosphorylated at threonine 181 (p-Tau181), a protein associated with tau pathology in Alzheimer’s disease.The analyses revealed a positive association between processed food consumption and GFAP, UPF intake and the Aβ42/Aβ40 ratio, weekly consumption of processed meat and GFAP, and frequent cheese intake (>5x/week) and NfL. These findings suggest potential negative impacts of low-quality dietary intake on biomarkers related to the biological stage of Alzheimer’s disease. Understanding how modifiable risk factors affect biological markers linked to cognitive decline, the onset of dementia, and Alzheimer’s disease is essential for designing preventive strategies and public health policies targeting dementia. The UK Biobank is a valuable resource for epidemiological exploration of health outcomes used worldwide; however, it must be acknowledged that it represents a very specific and privileged population in terms of income and resources. Therefore, the findings from this database are not generalizable to most populations, especially populations from Global South countries. Longitudinal study designs conducted with a focus on nutrition in individuals from countries with a greater degree of population diversity, such as low and middle-income countries, are necessary to explore these relationships in other contexts.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subjectAlzheimer’s diseaseen
dc.subjectDoença de Alzheimerpt_BR
dc.subjectBiomarkersen
dc.subjectAlimento processadopt_BR
dc.subjectNeurodegenerationen
dc.subjectAdultopt_BR
dc.subjectUltra-processed foodsen
dc.subjectDietapt_BR
dc.subjectNOVA classificationen
dc.subjectDieten
dc.titleAssociação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e biomarcadores da doença de Alzheimer em uma população adultapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSouza, Débora Guerini dept_BR
dc.identifier.nrb001290672pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples