Em algum lugar no infinito : um convite para transcender os limites do céu através de interpretações pictóricas do cosmos

Abstract

Essa pesquisa apresenta trabalhos desenvolvidos ao longo dos últimos dois anos durante o curso de Artes Visuais Bacharelado. Minha produção explora e tensiona as fronteiras entre o humano e o cosmos, o comum e o desconhecido, o corpóreo e o incorpóreo, diluindo suas barreiras a partir de pinturas fluídas em acrílica. Esse estudo foi motivado por uma paixão minha por observações celestes, descobertas científicas e seus desdobramentos na pintura, numa produção que busca referências em outras áreas que despertam meu interesse e dialogam com meu processo. Neste contexto, evidencio questões de pertencimento, identidade e desenvolvimento da psique humana. Este trabalho nos obriga a encarar a realidade avassaladora do nosso papel no infinito, criando uma inserção do observador no desconhecido por meio de pinturas em grande escala que apresentam paisagens cósmicas reais e inventadas, obras que aproximam o que nos é tão distante, e que exalam o desejo de tocar os maiores e mais antigos mistérios da humanidade.

This research presents works developed over the last two years during the Bachelor's Degree in Visual Arts. My production explores and strains the boundaries between the human and the cosmos, the common and the unknown, the corporeal and the incorporeal, diluting their barriers from fluid acrylic paintings. This study was motivated by a passion of mine for celestial observations, scientific discoveries and their developments in painting, in a production that seeks references in other areas that arouse my interest and dialogue with my process. In this context, I highlight issues of belonging, identity and development of the human psyche. This work forces us to face the overwhelming reality of our role in the infinite, creating an insertion of the observer in the unknown through large-scale paintings that present real and invented cosmic landscapes, works that bring closer what is so distant from us, and that exude the desire to touch the greatest and oldest mysteries of humanity.