Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPires, Claudia Luisa Zeferinopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Thessiê Laíze dospt_BR
dc.date.accessioned2025-08-06T06:56:28Zpt_BR
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/294683pt_BR
dc.description.abstractEste estudo buscou investigar os impactos enchente de 2024 na educação porto-alegrense, focando nas escolas afetadas, as reações da comunidade escolar e o papel crucial do ensino de geografia nesse contexto. Nosso problema centralizou-se na lacuna deixada pelo poder público no pós-desastre, uma ausência que foi amplamente absorvida e gerenciada pela própria comunidade escolar. Para contextualizar as atuações no pós-crise, realizamos entrevistas semiestruturadas com seis professores de geografia de nove escolas, tanto públicas quanto privadas. Essas entrevistas foram analisadas de forma objetiva e subjetiva, buscando captar as percepções docentes. Os resultados revelaram que o retorno às atividades foi notavelmente mais lento em escolas públicas comparadas às privadas. Observamos uma proatividade impressionante dos professores de geografia em abordar a enchente no currículo, transformando o trauma em ferramenta de aprendizado. Contudo, as secretarias de educação foram meras coadjuvantes, com ações atrofiadas pela falta de prevenção e gestão eficaz. Essa iniciativa predominantemente individual gerou frustração e estresse entre os docentes. As conclusões apontam para a urgência em desenvolver materiais didáticos focados em mudanças climáticas, riscos socioambientais e autoproteção, com ênfase na justiça climática e no racismo ambiental. Torna-se imperativo também a criação de planos de contingência detalhados e a revisão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O Estado deve, de forma sistêmica, fornecer suporte psicossocial, remuneração justa e estabilidade aos professores, reconhecendo o Burnout como um problema estrutural das escolas. O estudo conclui que a inação governamental frente aos desastres climáticos, em contraste com a proatividade docente, sublinha a necessidade premente de políticas educacionais mais robustas. Estas devem capacitar as escolas a serem espaços de engajamento crítico, garantindo a formação de cidadãos conscientes e preparados para os desafios socioambientais iminentes.pt_BR
dc.description.abstractThis study investigated the impacts of the 2024 flood on education in Porto Alegre, focusing on affected schools, the school community's reactions, and the crucial role of geography teaching in this context. Our central problem revolved around the gap left by public authorities in the post-disaster period, a void largely absorbed and managed by the school community itself. To contextualize post-crisis actions, we conducted semi-structured interviews with six geography teachers from nine schools, both public and private. These interviews were analyzed objectively and subjectively, seeking to capture teacher perceptions. The results revealed that the return to activities was notably slower in public schools compared to private ones. We observed impressive proactivity from geography teachers in addressing the flood within the curriculum, transforming trauma into a learning tool. However, the education secretariats acted as mere supporting characters, with actions stunted by a lack of prevention and effective management. This predominantly individual initiative generated frustration and stress among teachers. The conclusions point to the urgency of developing didactic materials focused on climate change, local socio-environmental risks, and self-protection, with an emphasis on climate justice and environmental racism. The creation of detailed contingency plans and the revision of the Common National Curricular Base (BNCC) are also imperative. The State must systematically provide psychosocial support, fair remuneration, and stability to teachers, recognizing Burnout as a structural problem within schools. The study concludes that governmental inaction in the face of climate disasters, in contrast to teacher proactivity, underscores the pressing need for more robust educational policies. These policies must empower schools to be spaces of critical engagement, ensuring the formation of conscious citizens prepared for imminent socio-environmental challenges.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectGeografia escolarpt_BR
dc.subject2024 Flooden
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectEducationen
dc.subjectEnchente de 2024pt_BR
dc.subjectMutual aiden
dc.subjectEnvironmental racismen
dc.subjectRacismo ambientalpt_BR
dc.subjectDesastres ambientaispt_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.titleA Água, a cidade, a escola e a gente : impactos da enchente de 2024 na educação porto-alegrensept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001289981pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2025pt_BR
dc.degree.graduationGeografia: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples