La producción del territorio campesino ante las amenazas de la minería : coaliciones políticas, estrategias económicas y proyectos de futuro para Cajamarca (Colombia)
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Data
2022Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumen
Esta disertación buscó comprender cómo se configuró el movimiento antiminero en torno a la idea de fortalecer a Cajamarca como territorio campesino. Se reconoce que el movimiento antiminero logró construir un proyecto colectivo que apeló a diferentes grupos de individuos, generó el resultado de la consulta popular y, por tanto, la salida de la empresa AngloGold Ashanti de Cajamarca. Para cumplir el objetivo, se identificó la teoría de Campos de Acción Estratégica (FLIGSTEIN; MCADAM, 2012b), com ...
Esta disertación buscó comprender cómo se configuró el movimiento antiminero en torno a la idea de fortalecer a Cajamarca como territorio campesino. Se reconoce que el movimiento antiminero logró construir un proyecto colectivo que apeló a diferentes grupos de individuos, generó el resultado de la consulta popular y, por tanto, la salida de la empresa AngloGold Ashanti de Cajamarca. Para cumplir el objetivo, se identificó la teoría de Campos de Acción Estratégica (FLIGSTEIN; MCADAM, 2012b), como una perspectiva que permite ver a los movimientos sociales como jugadores fundamentales para transformación de espacios sociales, y como coaliciones políticas que deben crear identidades y proyectos compartidos para mantener la cohesión dentro del grupo. Este objetivo demandó comprender cuáles eran los temas que los miembros del movimiento antiminero identificaban como importantes y cuánto acuerdo había dentro del grupo con respecto a estos (AUGUSTINE; KING, 2019). Para esto, se consideraron tres objetivos específicos. Primero, se caracterizó el movimiento antiminero, los marcos interpretativos, símbolos, argumentos e identidades que fueron movilizados con el fin de establecer como proyecto colectivo la consulta popular. Segundo, se identificaron y describieron los temas que los miembros del movimiento antiminero consideraron como pertinentes para el fortalecimiento de Cajamarca como territorio campesino, como también los proyectos, propuestas y visiones que los miembros plantearon como forma de manejarlos. Tercero, se describieron y analizaron, las opiniones que los diferentes actores y organizaciones tuvieron frente a estas cuestiones y proyectos, propuestas y visiones. Se llevaron a cabo 20 entrevistas semiestructuradas con diferentes integrantes de las asociaciones del movimiento antiminero y debido al COVID-19, se implementó el análisis de medios de comunicación y redes sociales, centrado en un intervalo de tiempo de abril 2017 hasta abril de 2021. A partir de las entrevistas, los interlocutores centraron sus discusiones en principalmente 6 temas; la manera de hacer agricultura; la comercialización; el turismo; la conservación; los cultivos de aguacate y el desempeño del alcalde. Sobre la manera de hacer agricultura y la comercialización, el movimiento hizo un proceso reflexivo sobre los problemas del municipio, pensando críticamente el modelo y las prácticas agrícolas. Concordaron en la necesidad de promover prácticas limpias o agroecológicas de producción, y organizar mejores mercados para la comercialización, como la alianza con el restaurante C&W. Con relación al turismo, el cultivo de aguacate y la alcaldía, no se percibió lo mismo. En el caso del turismo y el cultivo de aguacate, se mostraron opiniones similares sobre lo que significaría el desarrollo extensivo de este tipo de actividades. Adicionalmente, se consideraron como controversiales, puesto que estaban comenzando a ser percibidos como beneficiosos y convenientes para el municipio, al mismo tiempo que el movimiento antiminero está tomando una imagen de oposición y en contra del desarrollo del municipio. A partir de esto, se reflexionó sobre cómo, en estos aspectos, el movimiento antiminero no ha podido construir una identidad colectiva lo suficientemente amplia (FLIGSTEIN; MCADAM, 2012b), de la misma manera que lo hizo en la presencia de AGA. Finalmente, se concluye que los actores y las organizaciones se relacionan dependiendo del tema, construyendo alianzas y conflictos. Esto muestra como las relaciones son mucho más complejas y múltiples, se van moldeando con el tiempo, y son más que una simple confrontación o articulación. Y es la forma con la que se entablan estas relaciones lo que hace que el territorio sea dinámico y vivo. ...
Resumo
Esta dissertação pretendeu compreender como o movimento anti-mineração se configurou em torno da ideia do fortalecimento de Cajamarca como território campesino. Entende-se que o movimento anti-mineração conseguiu construir um projeto coletivo que agradou a diferentes grupos de indivíduos, e gerou o resultado da consulta popular e, a saída da empresa AngloGold Ashanti do município. Para cumprir o objetivo, se identificou a teoria de Campos de Ação Estratégica (FLIGSTEIN; MCADAM, 2012b), como uma ...
Esta dissertação pretendeu compreender como o movimento anti-mineração se configurou em torno da ideia do fortalecimento de Cajamarca como território campesino. Entende-se que o movimento anti-mineração conseguiu construir um projeto coletivo que agradou a diferentes grupos de indivíduos, e gerou o resultado da consulta popular e, a saída da empresa AngloGold Ashanti do município. Para cumprir o objetivo, se identificou a teoria de Campos de Ação Estratégica (FLIGSTEIN; MCADAM, 2012b), como uma perspectiva que permite observar os movimentos sociais como jogadores fundamentais para a transformação de espaços sociais, e como coalisões políticas que devem criar identidades e projetos compartilhados para manter a coesão no grupo. O objetivo exigia entender quais eram as questões que os integrantes do movimento identificaram como importantes e qual a concordância no grupo em relação a elas (AUGUSTINE; KING, 2019). Para isso, foram considerados três objetivos específicos. Primeiramente, caracterizou-se o movimento anti-mineração, os enquadramentos interpretativos, símbolos, argumentos e identidades mobilizadas para estabelecer a consulta popular como um projeto coletivo. Em segundo lugar, foram identificadas e descritas as questões que os integrantes do movimento anti-mineração consideraram pertinentes para o fortalecimento de Cajamarca como território campesino, bem como os projetos, propostas e visões que os integrantes propuseram para gerenciá-los. Em terceiro lugar, foram descritas e analisadas as opiniões que os diferentes atores e organizações tinham sobre essas questões. Foram realizadas 20 entrevistas semiestruturadas com diferentes integrantes das associações do movimento anti-mineração e devido ao, COVID-19, foi implementada a análise redes sociais, com foco no intervalo de tempo de abril de 2017 a abril de 2021. Nas entrevistas, os interlocutores focaram seus argumentos principalmente em seis questões; a forma de fazer agricultura; a comercialização; o turismo; a conservação; as culturas de abacate e a atuação do prefeito. No modo de fazer agricultura e comercialização, o movimento realizou um processo reflexivo sobre os problemas do município, pensando criticamente sobre as suas práticas agrícolas; concordaram na necessidade de promover práticas de produção limpa ou agroecológica e organizar melhores mercados para comercialização. Não se percebeu a mesma concordância de visões em relação ao turismo, a cultura de abacate e a prefeitura. No caso do turismo e da cultura de abacate, opiniões semelhantes foram expressas sobre o que significaria o desenvolvimento extensivo desses tipos de atividades. Mas foram considerados polêmicos, pois começavam a ser percebidos pela populacão como benéficos para o desenvolvimento município, enquanto o movimento anti-mineração ganha uma imagem de oposição e contra o desenvolvimento do município. A partir disso, refletiu-se sobre como, nesses aspectos, o movimento não conseguiu construir uma identidade coletiva suficientemente ampla (FLIGSTEIN; MCADAM, 2012b), da mesma forma que o fez na presença da AGA. Por fim, conclui-se que os atores e organizações se relacionam dependendo do tema, construindo alianças e conflitos. Isso mostra como as relações são muito mais complexas e múltiplas, são moldadas ao longo do tempo e são mais que um simples confronto ou articulação. É como essas relações se estabelecem que torna o território dinâmico e vivo. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural.
Coleções
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Multidisciplinar (2643)Desenvolvimento Rural (551)
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