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dc.contributor.advisorZancan, Rubiane Falkenbergpt_BR
dc.contributor.authorSerpa, Monise Gomespt_BR
dc.date.accessioned2025-05-15T06:51:27Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/291712pt_BR
dc.description.abstractA pesquisa intitulada “Corpos, Feminilidades e enfrentamento à violência: experiências de processos criativos e produção de saberes num projeto de instalação-performance” analisou a produção de 3 trabalhos de instalaçãoperformance criados por um grupo de Mulheres, chamado 8M, composto por estudantes e uma professora de um curso de Psicologia em uma Universidade do Rio Grande do Sul. A proposta foi abordar os processos de desigualdade de gênero vividas pelas mulheres em nossa sociedade, entremeada pela experiência artística-educativa, especificamente a Arte da Performance. Com isso, pretendeu-se explorar como processos criativos propiciaram a produção de conhecimento em um ambiente universitário, ao intercalar os saberes: da experiência no/com pelo corpo em práticas performáticas, da Educação numa perspectiva transformadora e da arte engajada inspirada na luta dos movimentos feministas. Na interlocução desse trabalho estão as performes Caroline Santos, Lody da Silva, Inês Amadori, Ana Natália da Silva, Liana Trindade, Mariah Soares Machado, Taciane Nicolai, Nátali Wachtmann. Como material de análise foram utilizados os registros fotográficos, material escrito e desenhado de autoria das performers, assim como a memória afetiva da pesquisadora. No trabalho desenvolvido pelo grupo, constatou-se que o corpo da performance é um corpo atento, um corpo que aprende e ensina. Um corpo capaz de materializar o sensível e o poder transformador, rompendo com a paralisia e escapando da anestesia diante da vida. Nas Artes da Performance, o grupo encontrou acolhimento para propor ações que desafiassem normas e fissurassem os regimes de violência contra seus corpos. A escolha desse viés artístico permitiu retirar a condição de invisibilidade das violências, tornando-as públicas como um ato político, demarcando as estruturas que forjam leis, regras, regimes de sociabilidade e afetos desfavoráveis às mulheres. Por meio desse trabalho, o grupo garantiu seus espaços de enunciação e criou seu próprio poder. As narrativas das performers revelaram a força da sororidade feminista como um caminho para fortalecimento coletivo, instaurando uma rede de afetos e acolhimento. Ao mesmo tempo, as sensibilidades aguçadas pelas experiências corporificadas ampliaram a percepção da realidade, favorecendo a criação de laços com ela e despertando o desejo de transformá-la. A experiência demonstrou que alcançar uma Educação interseccionada com o saber da experiência, pulsando novos processos de ensino-aprendizagem, exigiu romper com os rituais pedagógicos tradicionais que regulam os modos de ser e estar na Universidade. Foi necessário fraturar as epistemes hegemônicas racistas e sexistas presentes nesse ambiente para permitir o surgimento de outras referências na formação. Por fim, destaca-se que integrar as potências advindas dos diferentes lugares ocupados pelas participantes – acadêmicas e artivistas feministas – fortaleceu o trabalho, produziu conhecimento e, ainda mais importante, transformou os corpos das integrantes, modificando suas vidas acadêmicas e profissionais.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectPerformancept_BR
dc.titleCorpos, feminismos e enfrentamento à violência : experiências de processos criativos e produção de saberes num projeto de instalação-performancept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001257396pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.graduationDança: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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