Potencial evocado somatossensitivo como biomarcador de monitoramento de doença nas paraparesias espásticas hereditárias
dc.contributor.advisor | Saute, Jonas Alex Morales | pt_BR |
dc.contributor.author | Spengler, Fernando Augusto Marion | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-05-09T06:43:17Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/291385 | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: As Paraparesias Espásticas Hereditárias (PEH) são um grupo de distúrbios genéticos que levam à degeneração de longos tratos motores e sensitivos de forma progressiva. Os desfechos relatados por clínicos (ClinROs) são os desfechos mais comumente utilizados para monitorar essas doenças, mas têm baixa sensibilidade para detectar progressão. Portanto, identificar novos biomarcadores de monitoramento com maior sensibilidade à mudança é crucial. Nosso objetivo foi comparar a progressão das latências dos Potenciais Evocados Somatossensitivos (PESS) ao longo do tempo com os ClinROs nas PEH. Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal com 22 indivíduos com diagnóstico genético (13 SPG4, 3 SPG5, 3 SPG7, 2 SPG10 e 1 xantomatose cerebrotendinosa), com duas avaliações ao longo de um intervalo de 4 anos, das latências dos PESS dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII), e da pontuação total da Escala de Avaliação da Paraplegia Espástica (SPRS) e dos itens motores apenas (mSPRS). Resultados: Na análise de tempo de follow-up, a progressão após 4 anos foi observada apenas para SPRS e mSPRS, com progressão anual de 1,12 pontos e 1,02 pontos, respectivamente. Não foi observada progressão estatisticamente significativa para os PESS. A progressão da doença modelada de acordo com a duração da doença mostrou piora em todos os desfechos. Para cada ano adicional de doença, a SPRS piorou em 0,834 pontos (IC 95% 0,62 a 1,04, p<0,001), a mSPRS em 0,758 pontos (IC 95% 0,55 a 0,96, p<0,001), a latência do PESS-MMSS em 0,164 ms (IC 95% 0,03 a 0,3, p<0,001) e a latência do PESS-MMII em 1,343 ms (IC 95% 0,74 a 1,93, p<0,001). Os resultados para o subgrupo SPG4 foram semelhantes aos do grupo geral de PEH. Conclusão: A progressão neurofisiológica da disfunção das vias sensitivas longas é ainda mais lenta do que a progressão dos achados motores mensurados pelos COAs nas PEH. A baixa sensibilidade à mudança dos PESS identificada sugere que eles não devem ser usados como desfechos primários em futuros ensaios clínicos para medicamentos modificadores da doença. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introduction: Hereditary Spastic Paraplegias (HSP) are a group of genetic disorders leading to the degeneration of long motor and sensory tracts in a progressive course. Clinician-reported outcomes (ClinROs) are the most commonly used endpoints for monitoring these diseases, but they have low sensitivity to detect progression. Therefore, identifying new monitoring biomarkers with higher sensitivity to change is crucial. Our objective was to compare the progression of Somatosensory Evoked Potential (SSEP) latencies over time with ClinROs in HSP. Methods: A longitudinal study was conducted on 22 individuals with a genetic diagnosis (13 SPG4, 3 SPG5, 3 SPG7, 2 SPG10, and 1 cerebrotendinous xanthomatosis), with two evaluations over a 4-year interval of upper limb (UL) and lower limb (LL) SSEPs and the Spastic Paraplegia Rating Scale (SPRS) total score and motor items only (mSPRS). Results: In the follow-up time analysis, progression after 4 years was observed only for SPRS and mSPRS, with an annual progression of 1.12 points and 1.02 points, respectively. No statistically significant progression was observed for SSEPs. Disease progression modeled according to disease duration showed worsening in all outcomes. For each additional year of disease, the SPRS worsened by 0.834 points (95% CI 0.62 to 1.04, p<0.001), mSPRS by 0.758 points (95% CI 0.55 to 0.96, p<0.001), SSEP-UL latency by 0.164 ms (95% CI 0.03 to 0.3, p<0.001), and SSEP-LL latency by 1.343 ms (95% CI 0.74 to 1.93, p<0.001). Results for the SPG4 subgroup were similar to those for the overall HSP group. Conclusion: The neurophysiological progression of sensory long tract dysfunction is even slower than the progression of motor findings measured by COAs in HSP. The low sensitivity to change of SSEPs identified suggests that they should not be used as primary endpoints in future clinical trials for disease-modifying drugs. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Hereditary spastic paraplegia | en |
dc.subject | Paraparesia espástica | pt_BR |
dc.subject | Biomarker | en |
dc.subject | Biomarcadores | pt_BR |
dc.subject | Doenças genéticas inatas | pt_BR |
dc.subject | Somatosensory evoked potential | en |
dc.subject | Potencial evocado motor | pt_BR |
dc.subject | Disease progression | en |
dc.subject | Progressão da doença | pt_BR |
dc.title | Potencial evocado somatossensitivo como biomarcador de monitoramento de doença nas paraparesias espásticas hereditárias | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001249210 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2024 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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