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Transcrição da interpretação para LIBRAS : uma abordagem enunciativa
dc.contributor.advisor | Milano, Luiza Ely | pt_BR |
dc.contributor.author | Frydrych, Laura Amaral Kümmel | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2011-05-21T05:59:48Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2010 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/29102 | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho propõe apresentar uma abordagem teórico-metodológica de base enunciativa acerca das especificidades da transcrição lingüística da interpretação para Libras. Sendo assim, vale-mo-nos do campo de estudos da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste (1989, 1991) para refletir sobre as especificidades de uma transcrição desta natureza. Segundo Flores (2006) “a transcrição, vista como um ato enunciativo, como um mostrar de um dizer que comporta, ela mesma, um outro dizer, pode ser estendida a estudos de diferentes corpora”. Portanto, a transcrição nos permite, através de uma mesma materialidade – escrita –, depreender as diferentes vias interpretativas que os dizeres, na língua fonte e na língua alvo, possam indicar. Olhar para o (tradutor)intérprete de Libras como sujeito, ou seja, enquanto alguém atravessado pela linguagem, e não apenas como um ser “falante” no mundo é reconhecer-lhe sua posição de enunciador. Em uma interpretação para Libras temos, portanto, uma dupla enunciação: o que interpreta enuncia na língua alvo, bem como o locutor na língua fonte. Sendo assim, neste trabalho apresentamos como uma transcrição de base enunciativa pode servir como recurso para se analisar os diferentes desdobramentos de sentido produzidos em cada ato enunciativo envolvido na transcrição de uma interpretação para Libras. Podemos apontar que as especificidades na transcrição lingüística de uma interpretação para Libras decorrem, de um lado, da instância enunciativa em que o fato é produzido e, de outro lado, do fato de a própria transcrição ser também o produto de um ato de enunciação. Assim temos que a transcrição da interpretação para Libras comporta uma tripla enunciação porquanto estão em jogo três enunciadores: o que “fala”, o que interpreta e o que transcreve. Deve-se levar em consideração também o fato de que, assim como a interpretação implica o intérprete, a transcrição implica o transcritor, que enuncia de forma muito particular essa passagem do oral para Libras e da Libras para o escrito. | pt_BR |
dc.description.abstract | This study intends to present a theoretical and methodological discussion concerning the specificity of a linguistic transcription of a translation/interpretation to Brazilian Sign Language (Libras). Therefore, we make use of Émile Benveniste’s Enunciative Theory (1989, 1991), a field of studies that allows us to reflect on the specificities of a transcription such as the one in question. According to Flores (2006) “the transcription, seen as an enunciative act, as a displaying of a saying that bears in itself another saying, can be extended to studies of different corpora”. Thus, the transcript allows us, by the same materiality – the written one – to infer the different interpretive routes that the sayings in the source and the target language might indicate. To regard the interpreter as a subject, as someone taken over by language - and not just as a "speaker" in the world – is to recognize his position as an enunciator. So, in interpreting, enunciation is two-fold: the interpreter enunciates, as well as the one who enunciates in the source language. For this reason, in this work we present how an enunciative-based transcription can serve as a resource to examine the various ramifications of meaning produced in each enunciative act involved in the transcription of an interpretation to Libras. Thus, we can point out that the specificities in a linguistic transcription of an interpretation to Libras are the result, on the one hand, from the enunciative instance in which the fact is produced and, on the other hand, from the fact that the transcript itself is also the product of an enunciative act. To this end, we have that the transcription of an interpretation would bear a three-fold enunciation, once there are three enunciators at stake: the locutor, the interpreter and the transcriber. Consequently, we must take into account also the fact that, as the interpretation entails the interpreter, the transcription entails the transcriber, who enunciates in a very particular way this passage from spoken Portuguese to Libras and from Libras to the written medium. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) | pt_BR |
dc.subject | Enunciation | en |
dc.subject | Transcrição linguística | pt_BR |
dc.subject | Brazilian sign language | en |
dc.subject | Interpretation | en |
dc.subject | Transcription | en |
dc.title | Transcrição da interpretação para LIBRAS : uma abordagem enunciativa | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000775586 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Letras | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2010 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Letras: Licenciatura | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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