Predictors of persistently elevated parathormone levels after parathyroidectomy : experience from a reference center

Abstract

Primary hyperparathyroidism (PHPT) is considered the third most common endocrine disorder. Approximately 30% of patients undergoing parathyroidectomy (PTX) have persistently elevated parathormone (PTH) levels. This study aims to determine the prevalence of persistent hyperparathyroidism after PTX and analyze its associated factors. An anonymous review of medical records of patients who underwent PTX at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a tertiary care center in southern Brazil, from 2010 to 2019, was conducted. Clinical, laboratory, and sociodemographic data were collected from three months before to 18 months after surgery. A total of 261 patients, with a mean age of 63 (46-67) years and body mass index (BMI) of 25.4 (22.0-28.6 kg/m²), were included. Patients with normal PTH levels 18 months after surgery were compared with those who had elevated PTH levels during the same period. Persistently elevated PTH levels occurred in more than half of the patients undergoing PTX. These patients who maintained elevated PTH levels had lower median PTH values and lower minimum PTH levels achieved, as well as higher vitamin D levels. There was no difference between the groups regarding age, BMI, PTH before PTX, calcium levels before or after PTX, and glomerular filtration rate (GFR). A multivariate linear regression model showed a negative association between BMI, GFR, and total calcium after PTX with PTH variation. Patients with reduced GFR had higher PTH levels before PTX, with no significant difference between the groups after the procedure. The observed variation in PTH was significantly higher in patients with reduced GFR. Persistent hyperparathyroidism after PTX is an important issue in osteometabolic health after PTX, particularly in patients with chronic kidney disease (CKD).

O hiperparatireoidismo primário (HPTP) é considerado o terceiro distúrbio endócrino mais comum. Cerca de 30% dos pacientes submetidos à paratireoidectomia (PTX) apresentam níveis persistentemente elevados de paratormônio (PTH). Este estudo tem como objetivo determinar a prevalência de hiperparatireoidismo persistente após a PTX e analisar os fatores associados. Foi realizada uma consulta anônima a informações de prontuário de pacientes submetidos à PTX no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, um centro hospitalar terciário do Sul do Brasil, de 2010 a 2019. Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e sociodemográficos no período de três meses antes até 18 meses após a cirurgia. 261 pacientes com idade média de 63 (46-67) anos e índice de massa corporal (IMC) de 25,4 (22,0-28,6 kg/m²) foram incluídos. Pacientes com valores normais de PTH após 18 meses de cirurgia foram comparados com aqueles com níveis elevados de PTH no mesmo período. Níveis persistentemente elevados de PTH ocorreram em mais da metade dos pacientes submetidos à PTX. Estes pacientes que mantiverem níveis elevados de PTH apresentaram valores mais baixos de mediana de PTH e de PTH mínimo alcançado e maiores valores de vitamina D. Os grupos não apresentaram diferença em relação à idade, IMC, PTH antes da PTX, cálcio antes ou depois da PTX e taxa de filtração glomerular (TFG). Um modelo de regressão linear multivariada mostrou associação negativa entre IMC, TFG e cálcio total após a PTX com a variação de PTH. Pacientes com TFG reduzida apresentaram níveis mais elevados de PTH antes da PTX, sem diferença significativa após o procedimento entre os grupos. A variação observada no PTH foi significativamente maior em pacientes com TFG reduzida. O hiperparatireoidismo persistente após a PTX é uma questão importante na saúde osteometabólica após PTX, especialmente em pacientes com doença renal crônica (DRC).