Amedrontagens urbanas : costurando vestígios para materializar o medo, arruinar paisagens e projetar futuros
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Date
2024Type
Abstract in Portuguese (Brasil)
O presente artigo procura costurar uma montagem narrativa sobre as materialidades do medo e como elas podem influenciar o espaço urbano contemporâneo. Para isso, formulamos um corpus composto por ficções visuais e textuais distantes das tecnologias de segurança urbana, mas com a capacidade de nos ajudar a compreendê-las. Iniciamos pela Ruptura, buscando dimensionar o medo enquanto sensibilidade, perguntando-nos quais matérias estaríamos negando no ato de projetar uma cidade defensiva. Seguimos ...
O presente artigo procura costurar uma montagem narrativa sobre as materialidades do medo e como elas podem influenciar o espaço urbano contemporâneo. Para isso, formulamos um corpus composto por ficções visuais e textuais distantes das tecnologias de segurança urbana, mas com a capacidade de nos ajudar a compreendê-las. Iniciamos pela Ruptura, buscando dimensionar o medo enquanto sensibilidade, perguntando-nos quais matérias estaríamos negando no ato de projetar uma cidade defensiva. Seguimos em Erupção, dimensionando as contradições que surgem a partir das rupturas — aquilo que sobra para além dos desejos de controle projetual — e como estas alteram o mundo material, tornando-o algo próximo de paisagens abjetivas. Concluímos com uma leitura dos Vestígios deixados pelos trajetos anteriores, registros de ruínas funcionais e objetos perdidos em espaços liminares: todas as materializações que têm capacidade de propor mudanças e promover movimento. ...
Abstract
This article seeks to weave together a narrative montage about the materialities of fear and how they can influence the contemporary urban space. For that, we formulated a corpus composed of visual and textual fictions distant from urban security technologies, but with the ability to help us understand them. We started with Rupture, seeking to measure fear as a sensitivity, asking ourselves which matters we would be denying in the act of designing a defensive city. We continue in Eruption, dime ...
This article seeks to weave together a narrative montage about the materialities of fear and how they can influence the contemporary urban space. For that, we formulated a corpus composed of visual and textual fictions distant from urban security technologies, but with the ability to help us understand them. We started with Rupture, seeking to measure fear as a sensitivity, asking ourselves which matters we would be denying in the act of designing a defensive city. We continue in Eruption, dimensioning the contradictions that arise from the ruptures — what remains beyond the desire for design control — and how these alter the material world, making it something close to abjective landscapes. We conclude with a reading of the Vestiges left by previous journeys, records of functional ruins and objects lost in liminal spaces: all materializations that have the capacity to propose changes and promote movements. ...
In
Arcos design. Rio de Janeiro. Vol. 17, n.2 (jul. 2024), p. 234-256
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