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dc.contributor.advisorGoelzer, Julianapt_BR
dc.contributor.authorSilva, Danielle Franco dapt_BR
dc.date.accessioned2025-01-29T06:45:16Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/284043pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa trata do reconhecimento e acolhimento da agressividade na primeira infância, articulando-os ao tema da pedagogia da escuta. Tem como objetivo geral compreender como o educador, ao reconhecer e acolher a agressividade da criança, contribui para o seu desenvolvimento emocional saudável. Para respondê-lo de forma adequada, os objetivos específicos buscam compreender o que é a agressividade, investigar de que modo a agressividade se manifesta na primeira infância e compreender qual o papel do educador frente à agressividade das crianças. Este trabalho se classifica como uma pesquisa exploratória, tendo uma abordagem qualitativa e sendo construído a partir de uma pesquisa bibliográfica, principalmente acerca dos escritos de D. W. Winnicott ([1939, 1946]/2023) sobre a agressividade infantil e de autores como Loris Malaguzzi (a partir da obra de Hoyuelos (2021)) e Carla Rinaldi (2014), os quais discorrem sobre a pedagogia da escuta. A partir desta pesquisa, é esclarecido que no cenário atual da educação infantil no Brasil ainda há muito desrespeito no trabalho com as crianças, com uma necessidade de controle excessivo vinda dos adultos que não permite a participação ativa destas no cotidiano e não escuta sua voz, vendo-as como incapazes, como um “vir-a-ser” e não como alguém que “é”. Além disso, há uma grande intolerância à agressividade das crianças, (principalmente quando esta se dá a partir de movimentos transgressores) que muito é associada à violência por haver grande desconhecimento e rejeição acerca do tema. Os resultados desta pesquisa evidenciam que a agressividade se trata de uma das fontes de energia no indivíduo, além de ser uma reação de descarga frente à frustração. Essa reação, que se apresenta de forma desorganizada na criança (mas não apenas na criança) com choros, gritos, empurrões, etc., acontece em razão da falta de recursos para a compreensão da angústia causada (inconscientemente ou não) pelo externo. O papel do educador frente à agressividade é, primeiramente, o de reconhecer a sua existência, tanto em si mesmo quanto na criança, e agir de forma respeitosa, paciente, escutando-a com atenção, demonstrando afeto e colocando limites, fazendo com que a criança se sinta segura. A pedagogia da escuta trará similar ideia, de modo que a escuta sensível por parte do docente traz resultados positivos no desenvolvimento emocional das crianças, pois parte de uma postura respeitosa, colocando a criança como sujeito inteiro, que sente, que diz, que existe e é acolhido em seu expressar, que ampara a criança e a auxilia em suas necessidades.pt_BR
dc.description.abstractThe overall objective of this research is to understand how educators, by recognizing and embracing children's aggression, contribute to their healthy emotional development. To address this appropriately, the specific objectives aim to understand what aggression is, investigate how aggression manifests in early childhood, and explore the educator's role in dealing with children's aggression. This work is classified as exploratory research, employing a qualitative approach and built upon a bibliographic review, primarily focusing on the writings of D. W. Winnicott ([1939, 1946]/2023) on childhood aggression and authors such as Loris Malaguzzi (Based on Hoyuelos' literary work (2021)) and Carla Rinaldi (2014), who discuss the pedagogy of listening. The research highlights that, in the current context of early childhood education in Brazil, there is still significant violence in working with children. Adults often exert excessive control, preventing children's active participation in daily life and ignoring their voices, perceiving them as incapable - as a “will be”, rather than a “being”. Additionally, there is widespread intolerance toward children's aggression (especially when it involves transgressive behavior), which is often associated with violence due to a lack of understanding and rejection of the subject. In summary, aggression is understood as one of the sources of energy in an individual, as well as a discharge reaction to frustration. This reaction, which appears disorganized in children (but not only in children) through crying, screaming, pushing, etc., occurs due to a lack of resources to understand the distress caused (consciously or unconsciously) by external factors. The educator's role in addressing aggression is, first and foremost, to recognize its existence, both in themselves and in the child, and to act respectfully and patiently, listening attentively, showing affection, and setting boundaries to make the child feel safe. The pedagogy of listening conveys this same idea, where the educator’s sensitive listening leads to positive outcomes in the children's emotional development. This approach is rooted in a respectful attitude, viewing the child as a whole person who feels, speaks, exists, and is embraced in their expressions, supporting and assisting them in their needs.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAgressividadept_BR
dc.subjectAggressionen
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectEarly childhood educationen
dc.subjectWinnicott, Donald Woods, 1896-1971pt_BR
dc.subjectListeningen
dc.subjectDesenvolvimento emocionalpt_BR
dc.titlePsicanálise e escuta da agressividade na educação infantilpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001240777pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.graduationPedagogia: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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