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dc.contributor.advisorWender, Maria Celeste Osóriopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Gabriel Moreira Lima dospt_BR
dc.date.accessioned2024-12-24T06:55:33Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/282791pt_BR
dc.description.abstractO câncer de mama é o tumor mais comum entre mulheres. O aumento da sobrevivência após o tratamento dessa doença traz desafios à qualidade de vida, especialmente devido à síndrome geniturinária da menopausa (SGM), comum após a terapia, devido à insuficiência ovariana induzida por tratamentos como quimioterapia e inibidores de aromatase. Embora a terapia vaginal estrogênica seja eficaz no manejo da SGM, há receios quanto ao risco de recorrência do câncer. Estudos recentes indicam que o uso de estrogênio vaginal em doses baixas pode ser seguro, mas faltam dados de longo prazo. Esta revisão visa avaliar a segurança dessa terapia em pacientes com histórico de câncer de mama. Foi realizada uma revisão sistemática e metaanálise para avaliar a segurança do uso de terapia vaginal estrogênica em pacientes com histórico de câncer de mama com síndrome geniturinária. O protocolo seguiu as diretrizes PRISMA e foi registrado no PROSPERO. A busca incluiu bases como PubMed, EMBASE, Cochrane, Scopus e Web of Science, focando em estudos observacionais que investigaram recorrência de câncer de mama e mortalidade por todas as causas nesses casos. A seleção dos estudos foi feita por dois revisores de forma independente. A qualidade dos estudos foi avaliada pela Escala Newcastle-Ottawa, e as análises foram conduzidas com modelos de efeitos aleatórios e heterogeneidade medida pelo I². Na meta-análise, incluímos 7 estudos com 118.659 pacientes com histórico de câncer de mama, das quais 6.358 realizaram terapia vaginal estrogênica (TVE). A análise geral não mostrou aumento significativo no risco de recorrência do câncer de mama (RR = 0,87, IC 95%: 0,67–1,11), exceto no subgrupo que usou inibidores de aromatase, onde houve uma tendência de aumento de risco (RR = 2,59, IC 95%: 0,74–9,09). A TVE foi associada a uma redução significativa na mortalidade por todas as causas (RR = 0,80, IC 95%: 0,75–0,86). A terapia vaginal estrogênica parece ser segura para o manejo da síndrome geniturinária da menopausa após o tratamento do câncer de mama, sem aumento significativo no risco de recorrência ou mortalidade. No entanto, pacientes que utilizam inibidores de aromatase (IAs) concomitantemente com terapia estrogênica vaginal podem necessitar de uma abordagem mais cautelosa devido a um possível aumento do risco de recorrência.pt_BR
dc.description.abstractBreast cancer is the most common tumor among women. The increase in survival following treatment of this disease brings challenges to quality of life, especially due to genitourinary menopause syndrome (GMS), which is common after therapy, due to ovarian insufficiency induced by treatments such as chemotherapy and aromatase inhibitors. Although estrogen vaginal therapy is effective in managing GMS, there are concerns about the risk of cancer recurrence. Recent studies suggest that the use of low-dose vaginal estrogen may be safe, but long-term data is lacking. This review aims to assess survival outcomes and risk of recurrence in vaginal estrogen therapy (VET) users with medical history of breast cancer. The search strategy was guided by standardized terms and keywords were identified from controlled vocabularies. Following databases were used for literature search: Pubmed, EMBASE, Cochrane, Scopus and Web of Science. Only studies published in the 21st century (2001– present) and written in English were included. A total of 988 records were reviewed by two independent authors. After full-text analysis of 38 of them, 7 articles were included in the metaanalysis. Data from eligible studies were extracted and tabulated based on predefined criteria: author, country, year, study type, sample size, type of intervention, use of aromatase inhibitors, duration of follow-up, and main outcomes. A total of 118.659 breast cancer survivors were analyzed, of whom 6.358 were treated with VET. The overall analysis showed no significant increase in the risk of recurrence (RR = 0.87, 95% CI: 0.67-1.11), except in the subgroup of aromatase inhibitors (AI) users, where there was a trend for increased risk, statistically insignificant (RR = 2,59, IC 95%: 0,74–9,09). VET users had a significant reduction in allcause mortality (RR = 0,80, IC 95%: 0,75–0,86). Vaginal estrogen therapy appears to be safe in the management of menopausal genitourinary syndrome in breast cancer survivors and it is related to significantly lower all-cause mortality.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectVaginite atróficapt_BR
dc.subjectEstrogen replacement therapyen
dc.subjectNeoplasias da mamapt_BR
dc.subjectHormone replacement therapyen
dc.subjectMenopausal genitourinary syndromeen
dc.subjectTerapia de reposição de estrogêniospt_BR
dc.subjectMenopausapt_BR
dc.subjectBreast canceren
dc.subjectRevisão sistemáticapt_BR
dc.subjectMetanálisept_BR
dc.titleTerapia vaginal estrogênica no tratamento de síndrome geniturinária da menopausa em pacientes com histórico de câncer de mama : revisão sistemática e metanálisept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001218323pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Ginecologia e Obstetríciapt_BR


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