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dc.contributor.authorVilanova, Luíza Michelinipt_BR
dc.contributor.authorFröhlich, Cláudia Becharapt_BR
dc.contributor.authorKierniew, Janniny Gautériopt_BR
dc.date.accessioned2024-12-21T06:54:54Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.issn1516-0858pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/282638pt_BR
dc.description.abstractA pandemia de covid-19 tem nos colocado diante da dor e da morte. No Brasil, vemos, por meio de medidas governamentais e da postura de parte da população, a emergência de um discurso que naturaliza a morte. Este artigo é um estudo teórico que partiu de discussões no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura (NUPPEC/eixo 2) que atuou como pesquisa e extensão, entre 2017 e 2019, no Setor de Dor e Cuidados Paliativos de um hospital geral do Sul do país. A atuação presencial no hospital foi interrompida em março de 2020; contudo, ergueu-se a discussão sobre a distinção entre a significação da morte como processo natural, um dos fundamentos dos cuidados paliativos, e a naturalização de mortes. Neste artigo, daremos contornos teóricos aos princípios que norteiam os cuidados paliativos, articulando-os ao processo de morte no Ocidente, referido por Ariès, ao contexto sociopolítico do Brasil, às noções de fazer viver/deixar morrer, de Foucault, e à necropolítica descrita por Mbembe. Conclui-se que a ética do cuidado, incluída como estratégia em cuidados paliativos, pode contribuir para o contexto pandêmico ao dar ênfase à qualidade do viver e à dignidade do morrer, alargando as condições narrativas diante da morte e do processo de luto.pt_BR
dc.description.abstractThe covid-19 pandemic has put us in front of death and pain. In Brazil we see, through the government measures and the behavior of part of the population, the emergence of a speech that naturalizes deaths. This article is a theoretical research that started from discussions in the research Group Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura (NUPPEC/eixo 2) that has worked, between 2017 and 2019, through research and intervention in a general hospital in the south of Brazil. Our presencial work was interrupted in March 2020; however a discussion about the distinction between the signification of death as a natural process, one of the foundations of palliative care, and the naturalization of certain deaths emerged. In this article, we will approach the theoretical principles that guide the palliative care, articulating them with the Western death process (Ariès), Brazil’s social-political context, and the ideas of to make live/to let die (Foucault) and necropolitics (Mbembe). We concluded that the ethics of care, which is part of the strategy of palliative care, can contribute to the pandemic context, since it emphasizes life’s qualite and the dignity of death, widening the narrative’s conditions in the face of death and grief processen
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista da SBPH. Belo Horizonte. Vol. 25, n.2 (jul./dez. 2022), p. 42-54pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectDeathen
dc.subjectPalliative careen
dc.subjectHealthen
dc.subjectNecropoliticsen
dc.titleFazer viver, deixar morrer : considerações ético-políticas em cuidados paliativos para tempos de covid-19 no Brasilpt_BR
dc.title.alternativeTo make live, to let die : ethical-political considerations in palliative care for covid-19’s period in Brazilen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001215341pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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