Percepção de profissionais da psicologia sobre a formação e o atendimento clínico à população LGBT
dc.contributor.advisor | Dias, Ana Cristina Garcia | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Roberta Francieli da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-12-20T06:50:44Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/282552 | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente pesquisa investiga as percepções de profissionais da psicologia, de nacionalidade brasileira, que possuem experiência no atendimento clínico a indivíduos LGBT a partir da exploração de seu percurso formativo, dos fatores que qualificam sua prática, dos desafios percebidos e dos conhecimentos e habilidades necessárias para realizar atendimentos a essa população. Para tanto, utilizando uma metodologia qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 12 profissionais da psicologia que realizam atendimentos clínicos com clientes LGBT. A análise dos dados foi feita utilizando-se a análise temática. Foram criados 4 eixos organizadores: (i) formação para o atendimento à população LGBT; (ii) percepções de preparo e qualificação; (iii) desafios à prática clínica e (iv) habilidades e conhecimentos necessários para o atendimento à população LGBT. No eixo (i) foram criados os temas: ausência ou superficialidade de conteúdo na graduação; busca ativa; ausência ou superficialidade de conteúdo nas especializações. No eixo (ii) foram criados os temas: trajetória de estudos; supervisão, terapia e autoconsciência; eu participo de mesa, mesa de bar, mesa de congresso. No eixo (iii) foram criados os temas: desafios no processo psicoterapêutico, capacitação profissional e criação de rede; contexto sociopolítico. No eixo (iv) foram criados os temas: habilidades clínicas; rede, direitos humanos e processos socioculturais; atitudes pessoais. Os resultados sugerem que o percurso formativo de psicólogos (as/es) clínicos que atendem à população LGBT é marcado por lacunas e ausência de conteúdos específicos durante a graduação e pós graduação. As percepções de fonte de qualificação são múltiplas, indicando que apenas o estudo formal não é suficiente para tal habilitação. Os desafios à prática clínica no contexto brasileiro envolvem aspectos associados à psicoterapia e a contextos mais amplos, como os processos socioculturais e a escassez de políticas públicas. Objetivando-se a maior qualificação para o atendimento à população LGBT, sugere-se a revisão dos currículos obrigatórios das formações em psicologia. Além disso, destaca-se que a qualificação para o atendimento de pessoas LGBT é um processo contínuo marcado pelo compromisso com a obtenção de conhecimentos específicos, atitudes afirmativas, convívio pessoal e participação em movimentos sociais. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Formação do psicológo | pt_BR |
dc.subject | Psicoterapia | pt_BR |
dc.subject | Minorias sexuais e de gênero | pt_BR |
dc.title | Percepção de profissionais da psicologia sobre a formação e o atendimento clínico à população LGBT | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001158673 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2022 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Psicologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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