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dc.contributor.advisorGrijó, Luiz Albertopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Rhenan Pereirapt_BR
dc.date.accessioned2024-12-18T06:54:49Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/282433pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem por objetivo analisar a forma como o jornal Folha de S. Paulo, através de seus editoriais, realizou um processo de significação da corrupção no contexto dos governos Dilma Rousseff. Nossa análise se concentrou no período entre os anos de 2012 e 2016, compreendendo nesse recorte o julgamento do escândalo do Mensalão no STF, os movimentos de junho de 2013, o desencadear da Operação Lava Jato, a eleição de 2014 e o processo de impeachment de 2016. Nossa análise se fundamentou no arcabouço teórico construído pelo Círculo de Bakhtin e de intelectuais que pensaram criticamente o neoliberalismo, a partir de diferentes enfoques. Através de nossa pesquisa, foi possível observar a forma como a Folha de S. Paulo, em seus editoriais, operacionalizou o signo corrupção como forma de criticar a política institucional como um todo, ao mesmo tempo em que pressionava o governo de Dilma Rousseff no sentido de que fossem aprovadas medidas de austeridade fiscal. A forma como a corrupção foi significada teve caráter marcadamente moralizante e, com o passar do tempo, assumiu contornos cada vez mais maniqueístas, de modo a significar o Partido dos Trabalhadores enquanto um partido da corrupção. Além disso, a estrutura argumentativa dos editorialistas buscou se apresentar como ponderada e racional, o que incluiu reiteradas defesas de formalismos jurídicos. Em nossa análise, restou claro que todo esse movimento de significação se deu com o propósito de sustentar uma agenda neoliberal para a sociedade brasileira.pt_BR
dc.description.abstractThis work aims to analyze how the newspaper Folha de S. Paulo, through its editorials, carried out a process of signifying corruption in the context of Dilma Rousseff’s government. Our analysis focused on the period between 2012-2016, covering the Mensalão scandal tried in the Supreme Federal Court, the June 2013 movements, the unfolding of Operation Car Wash, the 2014 election, and the 2016 impeachment process. It was based on the theoretical framework proposed by the Bakhtin Circle and intellectuals who critically examined neoliberalism from different perspectives. Through our research, it was possible to observe how Folha de S. Paulo, in its editorials, operationalized the sign of corruption to criticize institutional politics as a whole, while simultaneously pressuring Dilma Rousseff’s government to approve fiscal austerity measures. The way corruption was signified had a markedly moralizing character and, over time, took on increasingly Manichean contours, signifying the Workers’ Party as a party filled with corruption. Furthermore, the argumentative structure of the editorialists was presented as balanced and rational, which included repeated defenses of legal formalism. In our analysis, it became clear that this entire signification movement was aimed at supporting a neoliberal agenda for Brazilian society.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCorrupçãopt_BR
dc.subjectCorruptionen
dc.subjectImprensapt_BR
dc.subjectFolha de S. Pauloen
dc.subjectGoverno Dilma Rousseff : 2011-2014pt_BR
dc.subjectDilma Rousseff's Governmenten
dc.subjectGoverno Dilma Rousseff : 2015-2016pt_BR
dc.titleO signo corrupção nos editoriais da Folha de S. Paulo durante os Governos Dilma Rousseff (2012-2016)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001218428pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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