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dc.contributor.advisorSvartman, Eduardo Munhozpt_BR
dc.contributor.authorDavid, Eduardo Giacomin dept_BR
dc.date.accessioned2024-11-29T06:52:52Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/281655pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa analisa como três importantes jornais brasileiros – O Estado de São Paulo, O Globo e Zero Hora – realizaram a cobertura da Guerra das Malvinas, um conflito armado que opôs Argentina e Reino Unido no ano de 1982. Mais que verificar o modo como tais periódicos repercutiram este conflito, tal trabalho busca apreciar a forma como este foi utilizado por tais jornais para se realizarem discussões e análises acerca da ditadura e transição democráticas brasileiras. Assim, tendo como pano de fundo o conflito anglo-argentino, se intenta averiguar qual foi o papel e a atuação destes jornais frente ao processo de redemocratização que estava ocorrendo no Brasil naquele momento. Desta forma, a partir da análise da cobertura de tal evento específico por estes jornais se procura contribuir para o entendimento de como estava se desenrolando naquele momento a transição brasileira no tocante à grande imprensa e qual era o papel e a atuação desta em tal processo. A cobertura e discussão de tal embate militar anglo-argentino pela imprensa brasileira é significativa para se compreender a atuação desta na transição democrática haja vista que tal conflito se constituiu em uma oportunidade singular para esta imprensa criticar o governo argentino, o qual possuía naquele momento traços autoritários em comum com o brasileiro. Assim, imprensa poderia tecer críticas e denúncias, veladas ou explícitas, às posições e ações do governo brasileiro, no passado ou no presente, com relação à perseguição da oposição e à supressão da liberdade de imprensa, usando-se a Argentina como um meio para tanto. Isto fica ainda mais viável dado que, durante o transcorrer do conflito, jornalistas brasileiros que realizavam a cobertura deste em solo argentino foram alvo de diversos constrangimentos e intimidações por parte da ditadura argentina e seus colaboradores. Tais eventos se constituíram como ocasiões sui generis para a imprensa brasileira criticar as violações à liberdade de imprensa executadas contra esta, o que poderia permitir a ela tecer críticas neste aspecto ao governo brasileiro. Com estes objetivos em mente, se procederá à análise de discurso de editoriais, reportagens, artigos de opinião, colunas e comentários relacionados ao conflito anglo-argentino, aos constrangimentos e intimidações que os jornalistas brasileiros sofreram na Argentina na cobertura deste e à liberdade de imprensa, de forma mais ampla, veiculados nos referidos jornais de primeiro de abril de 1982, data que é a véspera do início de início do conflito anglo-argentino, a 30 de junho do mesmo ano, quinze dias após seu término, quando tal assunto espaço neste periódicos.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.subjectLiberdade de imprensapt_BR
dc.subjectGuerra das Malvinas (1982)pt_BR
dc.subjectRedemocratizaçãopt_BR
dc.titleA grande imprensa na transição democrática : a Guerra das Malvinas pelas páginas de jornais brasileirospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001110922pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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