Transcriançar a escrita na pesquisa com crianças
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Date
2023Type
Title alternative
Transcriançar the writing in research with children
Transcriançar la escritura en la pesquisa con niños
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
O objetivo deste artigo é discutir um aspecto específico quanto a problemáticas de ordem metodológica (e que, acreditamos, são também de ordem teórica) ligadas às formas pelas quais trazemos para o texto acadêmico aquilo que, dos encontros com as crianças em situações de pesquisa, emerge como fala, como dito, mas também silêncio, hesitação, gesto, movimento, sonoridade e tantas outras formas de comunicação, de expressão e de sentido. Trata-se, assim, de problematizar práticas de escrita precisa ...
O objetivo deste artigo é discutir um aspecto específico quanto a problemáticas de ordem metodológica (e que, acreditamos, são também de ordem teórica) ligadas às formas pelas quais trazemos para o texto acadêmico aquilo que, dos encontros com as crianças em situações de pesquisa, emerge como fala, como dito, mas também silêncio, hesitação, gesto, movimento, sonoridade e tantas outras formas de comunicação, de expressão e de sentido. Trata-se, assim, de problematizar práticas de escrita precisas: aquelas de transcrição, de uma espécie de “tradução”, muitas vezes, do falado para o escrito – ou, como buscamos defender, da relevância de construirmos modos de transcriançar a escrita sobre e a partir dos encontros e das conversas que estabelecemos com crianças no campo. Entendemos que o gesto de transcriançar emerge como exercício teórico-metodológico que coloca em jogo modos particulares de urdir a palavra em contexto investigativo, notadamente porque permite fazer ver e dizer a dinâmica mutuamente constitutiva entre narração (da criança) e tradução (do/a adulto/a) em (con)texto investigativo. ...
Abstract
The purpose of this article is to discuss an aspect of a methodological problem (and which, we believe, are also of a theoretical nature one) linked to the ways in which we bring to the academic text what, from the encounters with children in research situations, emerges as speech, as said, but also silence, hesitation, gesture, movement, sonority and many other forms of communication, expression and meaning. It is, therefore, a matter of questioning precise writing practices: those of transcri ...
The purpose of this article is to discuss an aspect of a methodological problem (and which, we believe, are also of a theoretical nature one) linked to the ways in which we bring to the academic text what, from the encounters with children in research situations, emerges as speech, as said, but also silence, hesitation, gesture, movement, sonority and many other forms of communication, expression and meaning. It is, therefore, a matter of questioning precise writing practices: those of transcription, of a kind of “translation”, often from spoken to written – or, as we seek to defend, the relevance of constructing ways of transcriançar writing on and from the meetings and conversations we had with children. We understand that the gesture of transcriançar emerges as a theoreticalmethodological exercise that puts into play particular ways of weaving the word in an investigative context, notably because it allows to see and say the mutually constitutive dynamics between narration (of the child) and translation (of the adult). in (with) investigative contexts. ...
Resumen
El propósito de este artículo es discutir un aspecto específico de los problemas metodológicos (y que, creemos, son también de carácter teórico) vinculado a las formas en que traemos al texto académico lo que, a partir de los encuentros con niños en situaciones de investigación , surge como habla, como dicho, pero también como silencio, vacilación, gesto, movimiento, sonoridad y tantas otras formas de comunicación, expresión y sentido. Se trata, pues, de cuestionar prácticas de escritura precis ...
El propósito de este artículo es discutir un aspecto específico de los problemas metodológicos (y que, creemos, son también de carácter teórico) vinculado a las formas en que traemos al texto académico lo que, a partir de los encuentros con niños en situaciones de investigación , surge como habla, como dicho, pero también como silencio, vacilación, gesto, movimiento, sonoridad y tantas otras formas de comunicación, expresión y sentido. Se trata, pues, de cuestionar prácticas de escritura precisas: las de transcripción, de una especie de “traducción”, muchas veces de lo hablado a lo escrito – o, como buscamos defender, la pertinencia de construir formas de transcriançar la escritura sobre y desde las reuniones y conversaciones que teníamos con los niños en el campo. Entendemos que el gesto de transcriançar emerge como un ejercicio teóricometodológico que pone en juego modos particulares de tejer la palabra en un contexto investigativo, principalmente porque permite ver y decir las dinámicas mutuamente constitutivas entre narración (del niño) y traducción (del adulto). /a) en (con) texto investigativo. ...
In
Revista diálogo educacional. Curitiba, PR. Vol. 23, n. 76 (jan./mar. 2016), p. 73-92
Source
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