As políticas do tempo da branquitude
Fecha
2023Otro título
The whiteness' politics of time
Materia
Resumo
Neste artigo pretendemos explorar a conexão entre racialização e teoria da história a partir de um vertice particular: o debate sobre tempo histórico. Para isso, pretendemos entender a historiografia não só como instrumento de codificação de passados “outros” (do colonialismo e do racismo) e de sincronização, mas como imbricado ao “lugar” histórica e relacionalmente ocupado pela branquitude. Por isso, compreendemos que os estudos críticos da branquitude fornecem um instrumental importante para ...
Neste artigo pretendemos explorar a conexão entre racialização e teoria da história a partir de um vertice particular: o debate sobre tempo histórico. Para isso, pretendemos entender a historiografia não só como instrumento de codificação de passados “outros” (do colonialismo e do racismo) e de sincronização, mas como imbricado ao “lugar” histórica e relacionalmente ocupado pela branquitude. Por isso, compreendemos que os estudos críticos da branquitude fornecem um instrumental importante para a melhor compreensão tanto dos processos de disciplinarização da História, como da sua indisciplina, posto que “indisciplinar” sem racializar significa, na prática, esvaziar as potencialidades desse conceito. ...
Abstract
In this article we intend to explore the connection between racialization and the theory of history from a particular angle: the debate about historical time. To this end, we intend to understand historiography not only as an instrument for coding “other” pasts (colonialism and racism) and synchronization, but as embedded in the “place” historically and relationally occupied by whiteness. Therefore, we understand that critical studies of whiteness provide an important tool for better understand ...
In this article we intend to explore the connection between racialization and the theory of history from a particular angle: the debate about historical time. To this end, we intend to understand historiography not only as an instrument for coding “other” pasts (colonialism and racism) and synchronization, but as embedded in the “place” historically and relationally occupied by whiteness. Therefore, we understand that critical studies of whiteness provide an important tool for better understanding both the processes of disciplinaryization of History and indisciplinary practices, since “indisciplinary” without racializing means in practice emptying the potential of this concept. ...
En
Esboços : revista do Programa de Pós-Graduação em História, Departamento de História, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. Vol. 30, n. 55 (2023), p. 423-441
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Nacional
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