Herr Militzer und wir : um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
Fecha
2024Otro título
Herr Militzer und wir : a German medievalist and the memories he left in Brazil
Herr Militzer und wir : un medievalista alemán y los recuerdos que dejó en Brasil
Materia
Resumo
Nossas memórias não são só nossas, mas muitas, compartilhadas. É por isso que no Brasil e nas Américas, mesmo sem uma ‘Idade Média’ tradicional, segundo a cronologia geralmente aceita, as reminiscências de medievo trazido na bagagem (material e mental) de conquistadores se enraizaram em nossas terras. Mas, para além dessa violência primordial, as reminiscências do medievo (sonhado, imaginado) são permeadas também por outras viagens, idas e vindas entre o novo e o antigo continente, pessoas que ...
Nossas memórias não são só nossas, mas muitas, compartilhadas. É por isso que no Brasil e nas Américas, mesmo sem uma ‘Idade Média’ tradicional, segundo a cronologia geralmente aceita, as reminiscências de medievo trazido na bagagem (material e mental) de conquistadores se enraizaram em nossas terras. Mas, para além dessa violência primordial, as reminiscências do medievo (sonhado, imaginado) são permeadas também por outras viagens, idas e vindas entre o novo e o antigo continente, pessoas que conhecemos quando fomos estudar em arquivos fundamentais e que também quiseram conhecer a nossa realidade, com a qual (talvez embalados por Garcia Marques, Borges e outros) também sonhavam. Foi assim que conheci, no arquivo histórico da cidade de Colônia, na Alemanha, o professor Klaus Militzer. E foi assim que ele veio ao Brasil, não apenas uma, mas três vezes. Esse artigo conta um pouco dessa estória que não é só minha, mas que foi compartilhada por muitos outros. ...
Abstract
Our memories are not just ours, but many, shared. That is why in Brazil and the Americas, even without a traditional ‘Middle Ages’, according to the generally accepted chronology, medieval reminiscences brought in the baggage (material and mental) of conquerors took root in our lands. But, beyond this primordial violence, the reminiscences of the Middle Ages (dreamed, imagined) are also permeated by other trips, comings and goings between the new and the old continent, people we met when we wen ...
Our memories are not just ours, but many, shared. That is why in Brazil and the Americas, even without a traditional ‘Middle Ages’, according to the generally accepted chronology, medieval reminiscences brought in the baggage (material and mental) of conquerors took root in our lands. But, beyond this primordial violence, the reminiscences of the Middle Ages (dreamed, imagined) are also permeated by other trips, comings and goings between the new and the old continent, people we met when we went to study in fundamental archives and who also wanted to know the our reality, which (perhaps because Garcia Marques, Borges and others) they also dreamed of. That’s how I met, in the historical archive of the city of Cologne, Germany, Professor Klaus Militzer. And that’s how he came to Brazil, not just once, but three times. This article tells a little of this story that is not just mine, but that was shared by many others. ...
Resumen
Nuestros recuerdos no son sólo nuestros, sino muchos, compartidos. Por eso en Brasil y las América (incluso sin una ‘Edad Media’ tradicional, según la cronología generalmente aceptada) se arraigaron en nuestras tierras reminiscencias medievales traídas en el bagaje (material y mental) de los conquistadores. Pero, más allá de esta violencia primordial, las reminiscencias de la Edad Media (soñadas, imaginadas) también están permeadas por otros viajes, idas y venidas entre el nuevo y el viejo cont ...
Nuestros recuerdos no son sólo nuestros, sino muchos, compartidos. Por eso en Brasil y las América (incluso sin una ‘Edad Media’ tradicional, según la cronología generalmente aceptada) se arraigaron en nuestras tierras reminiscencias medievales traídas en el bagaje (material y mental) de los conquistadores. Pero, más allá de esta violencia primordial, las reminiscencias de la Edad Media (soñadas, imaginadas) también están permeadas por otros viajes, idas y venidas entre el nuevo y el viejo continente, personas que conocimos cuando íbamos a estudiar a archivos fundamentales y que también querían conocer nuestra realidad, con la que (quizás apoyados por García Marqués, Borges y otros) también soñaban. Así conocí, en el archivo histórico de la ciudad de Colonia, Alemania, al profesor Klaus Militzer. Y así vino a Brasil, no una, sino tres veces. Este artículo cuenta un poco de esta historia que no es sólo mía, sino que fue compartida por muchos otros. ...
En
Revista brasileira do Caribe. Vol. 25, n. 1 (jan./jun. 2024), p. [1]-11
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