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dc.contributor.advisorTrindade, Manoel Roberto Macielpt_BR
dc.contributor.authorDifante, Lucas dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2024-11-06T06:54:03Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/280853pt_BR
dc.description.abstractPacientes com obesidade severa apresentam uma alta prevalência de distúrbios de motilidade esofágica, mas não há correlação com a presença de disfagia. Existe um interesse crescente em compreender as implicações da cirurgia bariátrica sobre a fisiologia esofágica. Sabe-se que a cirurgia altera a anatomia da junção esofagogástrica, porém existem dados limitados em relação à relevância clínica dessas alterações no pós-operatório. Além disso, as classificações e protocolos de avaliação manométrica estão em constante evolução, o que pode gerar resultados discordantes entre as pesquisas. Este estudo prospectivo é baseado nos achados da manometria de alta resolução em pacientes obesos e sua correlação com disfagia após a cirurgia bariátrica. A avaliação manométrica foi realizada nos candidatos à cirurgia bariátrica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre 2022 e 2024. O exame foi conduzido de acordo com o protocolo da quarta versão da Classificação de Chicago, incluindo diferentes posições e manobras provocativas para confirmar os diagnósticos de dismotilidade. Os pacientes foram acompanhados por 90 dias após a cirurgia para verificar a ocorrência de disfagia ou dificuldade de adaptação à dieta. A manometria de alta resolução foi realizado em 46 candidatos à cirurgia bariátrica com índice de massa corporal médio de 46,5 kg/m². O distúrbio de obstrução ao fluxo de saída da junção esofagogástrica foi diagnosticado em 16 (34,8%) pacientes, e a motilidade esofágica ineficaz em 8 (17,4%) pacientes. Nenhum dos pacientes relatou sintomas no período pré-operatório. Dos 46 indivíduos incluídos incialmente, 44 realizaram cirurgia bariátrica, sendo 23 (52,3%) submetidos à gastroplastia com derivação intestinal e 21 (47,7%) à gastrectomia vertical em manga. Um único paciente diagnosticado com obstrução ao fluxo de saída da junção esofagogástrica relatou disfagia após a gastroplastia com derivação, no entanto, os sintomas apresentaram resolução espontânea durante o período de acompanhamento. Portanto, embora os pacientes com obesidade grave apresentem alta prevalência de distúrbios de motilidade esofágica, não foram observadas repercussões clínicas após a cirurgia bariátrica durante o período de estudo. Pesquisas futuras são necessárias para esclarecer o impacto a longo prazo da cirurgia sobre função esofágica.pt_BR
dc.description.abstractPatients with severe obesity present with a high prevalence of esophageal motility disorders, but there is no correlation with dysphagia. There is growing interest in understanding the implications of bariatric surgery on esophageal physiology. While it is recognized that bariatric surgery modifies the anatomy of the esophagogastric junction, there is limited data regarding the clinical relevance of these postoperative alterations. Moreover, classifications and protocols for manometric evaluation are continuously evolving, potentially leading to discrepancies among research publications. This prospective study is based on the findings of high-resolution manometry in obese patients and their correlation with postoperative dysphagia following bariatric surgery. The manometric evaluation was conducted on bariatric surgery candidates at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between 2022 and 2024, following the fourth version of the Chicago Classification protocol, which includes various positions and provocative maneuvers to confirm diagnoses of dysmotility. The patients were monitored for 90 days after surgery to assess dysphagia occurrence. High-resolution manometry was performed on 46 bariatric surgery candidates with an average body mass index of 46.5 kg/m². Esophagogastric junction outflow obstruction was diagnosed in 16 (34.8%) patients, and ineffective esophageal motility in 8 (17.4%) patients. None of the individuals reported symptoms preoperatively. Out of the 46 initially included patients, 44 underwent bariatric surgery, 23 (52.3%) undergoing gastric bypass and 21 (47.7%) undergoing sleeve gastrectomy. A single patient diagnosed with esophagogastric junction outflow obstruction reported dysphagia after gastric bypass; however, symptoms resolved spontaneously during the follow-up period. In conclusion, although patients with severe obesity exhibit a high prevalence of esophageal motility disorders, there were no clinical consequences observed after bariatric surgery during the follow-up period. Further research is essential to elucidate the long-term impact of bariatric surgery on esophageal function.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTranstornos da motilidade esofágicapt_BR
dc.subjectObesityen
dc.subjectBariatric surgeryen
dc.subjectManometriapt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectEsophageal motility disordersen
dc.subjectCirurgia bariátricapt_BR
dc.subjectManometryen
dc.titleRelevância clínica dos distúrbios de motilidade esofágica em pacientes submetidos à cirurgia bariátricapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coLopes, Antonio de Barrospt_BR
dc.identifier.nrb001213738pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Cirúrgicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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