Perfil de mulheres com testagem positiva e negativa para maconha e cocaína na internação hospitalar obstétrica
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2022Author
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Graduation
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Abstract in Portuguese (Brasil)
O número de mulheres usuárias de drogas tem aumentado, sendo que no século atual, nota-se um aumento progressivo no uso de substâncias psicoativas por gestantes e puérperas, situação que tem sido considerada relevante problema de saúde pública. Diante disso, o objetivo deste estudo é conhecer o perfil de mulheres com testagem positiva e negativa para maconha e cocaína na internação hospitalar obstétrica. Tratou-se de um estudo quantitativo de corte transversal, desenvolvido na UCO e UIO do HCPA ...
O número de mulheres usuárias de drogas tem aumentado, sendo que no século atual, nota-se um aumento progressivo no uso de substâncias psicoativas por gestantes e puérperas, situação que tem sido considerada relevante problema de saúde pública. Diante disso, o objetivo deste estudo é conhecer o perfil de mulheres com testagem positiva e negativa para maconha e cocaína na internação hospitalar obstétrica. Tratou-se de um estudo quantitativo de corte transversal, desenvolvido na UCO e UIO do HCPA. A população do estudo foi composta por mulheres adolescentes e adultas no pós-parto, sendo incluídas as mulheres cujo parto foi realizado no HCPA e que tenham realizado o teste rápido toxicológico na admissão hospitalar e excluídas do estudo aquelas que apresentarem contra indicação absoluta para amamentação, os casos de óbito fetal, puérperas com testagem positiva para COVID-19 e as mulheres com recém-nascidos que apresentem algum tipo de malformação. A amostra constituiu-se de 176 mulheres, das quais 17 tiveram o teste toxicológico positivo, sendo nove mulheres com THC positivo e oito COC positivo. Verificou-se que a maioria das mulheres do estudo encontra-se na faixa etária de 21 a 25 anos de idade, são brancas, com ensino médio completo, solteiras e possuíam renda média de dois salários mínimos. As complicações maternas mais frequentes entre as mulheres com teste toxicológico positivo, foram a Diabetes Gestacional e a Sífilis. Quanto a caracterização dos recém-nascidos, constatou-se que a maior parte era do sexo feminino, nasceram a termo, apresentando Capurro de 39 semanas e foram classificados como adequados para idade gestacional. Verificou-se a ocorrência de algum tipo de complicação em 34 recém-nascidos, já dentre os recém-nascidos de mães com resultados de THC e COC positivo, apenas quatro apresentaram complicações. O padrão de aleitamento materno apresentado na alta hospitalar, considerando todas participantes do estudo, foi o aleitamento materno exclusivo. A contraindicação da amamentação em mulheres COC positivas ocorreu em 37,5% das mulheres e 12,5% entre as mulheres THC. Apesar do uso de drogas ilícitas durante o ciclo gravídico puerperal ser um problema de saúde pública, verificamos que poucos estudos abordam essa temática. Ainda, notou-se a escassez de estudos que versam sobre as complicações clínicas maternas e neonatais com o uso de drogas. Por fim, acredita-se que os achados do estudo poderão nortear discussões visando melhoria na atenção às mulheres usuárias de drogas durante a gestação e no pós parto acompanhamento da mulher e também do recém-nascido. ...
Abstract
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.
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