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dc.contributor.advisorRossini, Miriam de Souzapt_BR
dc.contributor.authorPeck, Rafael da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2011-03-10T05:59:36Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/28034pt_BR
dc.description.abstractO cinema se impôs como elemento formador do espaço urbano das grandes cidades. As majestosas salas de cinema foram erguidas em todas as capitais do Brasil, sendo fruto do interesse coletivo. Em Porto Alegre elas se situaram inicialmente na Rua da Praia, lugar onde se reunia a elite da capital gaúcha, para o footing, conversas em cafés e confeitarias e assistir as exibições de filmes Esse lugar foi chamado de Cinelândia Porto-Alegrense. O mercado exibidor chegou ao seu apogeu na década de 40 graças ao apoio das distribuidoras cinematográficas e a predileção do porto-alegrense pelo cinema como atividade de lazer. O público burguês, principal personagem do ambiente moderno da Cinelândia, viveu o espetáculo da rua, no Centro de Porto Alegre, tendo como cúmplice a Revista do Globo, publicação que apoiava o ideal modernizador e servia como divulgador a dos ideais burgueses da época. Com o objetivo de Analisar como a sociabilidade nas salas de cinema da Cinelândia porto-alegrense era retratada nas páginas da Revista do Globo analisamos os textos e imagens nas edições entre janeiro de 1940 e dezembro de 1949. Procuramos entender como a mudança no viver urbano, propiciada pela Cinelândia, era retratada na mídia local, como se dava a representação social das pessoas que freqüentavam a Cinelândia na época e o que era falado sobre cinema nessa mídia. A Revista do Globo falava sobre cinema em todas suas edições. O jornalismo de cinema falava predominantemente sobre os filmes norte americanos. As raras aparições da Cinelândia porto-alegrense contidas no corpus de pesquisa impôs o foco da análise nas razões da omissão desse espaço de convivência nas páginas da revista. Influenciada pela modernização da cidade a Revista do Globo negava a miscigenação social e racial existente, principalmente, nas salas de espera dos cinemas de Porto Alegre e não apresentava a sociabilidade das salas de cinema da Cinelândia porto alegrense. Quando se referia a esse espaço hegemônico demonstrava que a degradação era face integrante deste lugar. As fotografias e os textos que se referem à Cinelândia porto-alegrense não evidenciam as pessoas que freqüentam esse lugar. Os lugares de sociabilidade que aparecem na revista na década de 40 são os ambientes fechados, como salões de baile e confeitarias balizados pelos códigos de conduta e que abrigavam apenas os brancos e ricos.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCinema : Porto Alegre (RS)pt_BR
dc.subjectSociabilidadept_BR
dc.titleA sociabilidade nas salas de cinema da cinelândia porto-alegrense retratada na Revista do Globo na década de 40 (1940-1949)pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000767622pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Biblioteconomia e Comunicaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.graduationComunicação Social: Habilitação em Relações Públicaspt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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