Ichthyolcladius (Diptera, Chironomidae) on locariid fishes in atlantic forest streams : influence of host size and corporal region on larval attachment

Abstract

Specimens of Pareiorhaphis hypselurus (n = 58), P. nudulus (n = 21) and Ancistrus cff. multispina (n = 19) (Pisces: Lorichariidae) obtained from field collections in the Maquiné River (Brazil) between 1996 and 2004 were processed in laboratory aiming to verify the presence of Ichthyocladius lilianae. We investigated the relationship between fish size and the number of epibionts and also analyzed the occurrence of predominant regions for larva attachment on the fish body. Frequency of attachment was 75.9% on P. hypselurus, 42.9% on P. nudulus and 100% on Ancistrus cff. multispina. Spearman correlation between fish size and the number of epibionts was significant for P. hypselurus (r = 0.544; P < 0.0001) and Ancistrus cff. multispina (r = 0.557; P = 0.0133) but not for P. nudulus (r = -0.363; P = 0.1060). Fins were the preferential sites for attachment, with the following mean number of epibionts: 2.9 ± 2.96 for pectoral, 1.2 ± 2.16 for caudal; 1.0 ± 1.65 for pelvic and 0.6 ± 1.28 for dorsal. This may be associated to fish behavior as body movement creates favorable conditions (e.g., high oxygenation) for I. lilinae.

Espécimes de Pareiorhaphis hypselurus (n = 58), P. nudulus (n = 21) e Ancistrus cff. multispina (n = 19) (Pisces: Lorichariidae) coletados no Rio Maquiné (Brasil) entre 1996 e 2004 foram processados em laboratório com o objetivo de verificar a presença de Ichthyocladius lilianae. Investigamos a relação entre o tamanho do peixe e o número de epibiontes e analisamos preferência para fixação da larva no corpo do peixe. A freqüência de I. lilianae foi de 75,9% em P. hypselurus, 42,9% em P. nudulus e 100% em Ancistrus cff. multispina. A correlação de Spearman entre tamanho do peixe e número de simbiontes foi significativa para H. hypselurus (r = 0,544; P < 0,0001) e Ancistrus cff. multispina (r = 0,557; P = 0,0133), mas não para H. nudulus (r = -0,363; P = 0,1060). As nadadeiras foram as regiões preferenciais para fixação, com os seguintes números de epibiontes: 2,9 ± 2,96 na peitoral; 1,2 ± 2,16 na caudal, 1,0 ± 1,65 na pélvica e 0,6 ± 1,28 indivíduos na dorsal. Isto pode estar associado ao comportamento do peixe, uma vez que o movimento corporal cria condições favoráveis (ex., alta oxigenação) para I. lilianae.