Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorFranco, Amanda Fernandespt_BR
dc.contributor.authorCaimi, Cláudia Luizapt_BR
dc.date.accessioned2024-10-02T06:40:40Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.issn2238-7196pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/279541pt_BR
dc.description.abstractA questão relativa à definição do que se constitui ou não como sendo um caso de autoria em textos literários é um debate bastante longo que segue como um gerador de grandes controvérsias. No entanto, o que se pode perceber é que tais conceitos foram produzidos desde um lugar de poder estabelecido - intelectuais homens, brancos e europeus - apesar de não terem tido seus locais de enunciação devidamente marcados. Roland Barthes como um dos grandes expoentes a trabalhar as noções de autoria desde um paradigma estruturalista defendia que a escrita contaria com uma suposta neutralidade da linguagem e da dissociação do corpo e história daquele que escreve, sustentando assim que o início da escrita seria marcado pela morte do autor. A escrita de mulheres negras denuncia abertamente a impossibilidade de uma linguagem que se propõe neutra, abrindo um espaço potente de tensionamento e interrogação do cânone e contribuindo na construção de um paradigma decolonial, ético, estético e político.pt_BR
dc.description.abstractThe question regarding the definition of what constitutes or does not constitute a case of authorship in literary texts is a rather long debate that continues as a generator of great controversies. However, what can be seen is that such concepts were produced from a well-established place of power- intellectual, white and European men - despite not having their places of enunciation duly marked. Roland Barthes, as one of the great exponents working on the notions of authorship from a structuralist paradigm, argues that writing would rely on a supposed neutrality of language and the dissociation of the body and history of the one who writes, thus sustaining that the beginning of writing would be marked by the death of the author. Black women’s writing openly denounces the impossibility of a language that proposes to be neutral, opening a powerful space for tensioning and questioning the canon and hoping for the construction of a decolonial, ethical, aesthetic and political paradigm.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofMuitas vozes. Ponta Grossa, PR. Vol. 12 (2023), e-2322176, p. 1-17pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAutoriapt_BR
dc.subjectWritingen
dc.subjectAuthorshipen
dc.subjectTexto literáriopt_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectSubaltern studiesen
dc.subjectMulher negrapt_BR
dc.subjectBlack literatureen
dc.subjectLiterary theoryen
dc.titleSobre descolonizar corpos autorais : o gesto da escrita como movimento fundante de uma política do textopt_BR
dc.title.alternativeOn decolonizing authoral bodies : the gesture of writing as a founding movement towards a text policyen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001205450pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail
   

Este ítem está licenciado en la Creative Commons License

Mostrar el registro sencillo del ítem