O efeito agudo de duas sessões de complex training no desempenho do salto vertical
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2010Author
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Academic level
Graduation
Abstract in Portuguese (Brasil)
O salto vertical é um fator determinante para muitas atividades desportivas (voleibol, basquete, salto em altura, etc.). O treinamento pliométrico (que envolve o ciclo alongamento-encurtamento) é um dos métodos mais utilizados para desenvolver-se essa habilidade. Mais recentemente, alguns autores têm pesquisado um método de treinamento chamado de complex training (CT), que nada mais é do que a alternância entre exercícios de força de alta intensidade e exercícios pliométricos, similares biomeca ...
O salto vertical é um fator determinante para muitas atividades desportivas (voleibol, basquete, salto em altura, etc.). O treinamento pliométrico (que envolve o ciclo alongamento-encurtamento) é um dos métodos mais utilizados para desenvolver-se essa habilidade. Mais recentemente, alguns autores têm pesquisado um método de treinamento chamado de complex training (CT), que nada mais é do que a alternância entre exercícios de força de alta intensidade e exercícios pliométricos, similares biomecanicamente, série a série, na mesma sessão de treinamento. Poucos estudos sobre o CT foram encontrados e percebe-se que há uma falta de consenso na literatura quanto à correta utilização deste termo. O presente estudo investigou o efeito agudo de duas sessões de CT com diferentes volumes, uma com 90 saltos e outra com 60, sobre o desempenho do Salto com contra movimento (CMJ) com e sem o uso dos braços, imediatamente após a sessão de treinamento e após 24 e 48 horas, em sujeitos fisicamente ativos (N=5). Como não foi possível realizar um teste estatístico devido ao baixo número amostral final (N=5), não se pode afirmar, porém os resultados parecem indicar que os dois volumes provocaram quedas semelhantes no desempenho dos saltos e que estes valores continuavam abaixo dos valores de base, mesmo após 48 horas. Os valores médios da altura do CMJ com o auxílio dos braços foram reduzidos em 8,62 ± 5,36 % imediatamente após a sessão com volume de 60 saltos, 7,56 ± 2,31 % após um dia e 11,53 ± 8,65 % após dois dias. Já os valores médios da altura do CMJ sem o auxílio dos braços foram reduzidos em 7,94 ± 2,23 % imediatamente após a sessão com volume de 60 saltos, 11,73 ± 4,05 % após um dia e 7,06 ± 7,38 % após dois dias. Em média os valores da altura do CMJ com o uso dos braços reduziram em 8,15 ± 3,18 % imediatamente após a sessão com 90 saltos, 6,68 ± 4,12% após um dia e 4,91 ± 4,92% após dois dias. Já os valores médios da altura do CMJ sem o uso dos braços reduziram em média 8,34 ± 6,16 % imediatamente após a sessão com 90 saltos, 8,10 ± 5,18% após um dia e 5,97 ± 5,68% após dois dias. O desempenho nos saltos verticais apresentou alguma variabilidade e não foi de queda para todos os indivíduos, visto que alguns apresentaram valores maiores do que os de base após a realização das sessões ou após 24 ou 48 horas. Após a sessão com maior volume, parece que houve um maior número de indivíduos que apresentaram um aumento de desempenho em relação à sessão de volume menor. Mais estudos com um maior número de sujeitos são necessários para que se tenha um melhor entendimento do efeito do complex training e suas diferenças de volumes sobre o desempenho do salto vertical. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Curso de Educação Física: Licenciatura.
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