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Análise da avaliação 360 graus na residência médica de medicina de família e comunidade : percepção de cidadãos usuários e preceptores
dc.contributor.advisor | Toassi, Ramona Fernanda Ceriotti | pt_BR |
dc.contributor.author | Souza, Mauro Sérgio Furtado de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-07-19T06:23:46Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/276631 | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A Residência de Medicina de Família e Comunidade constitui-se em um processo de educação em serviço para o profissional médico. Ferramentas de avaliação que busquem a qualificação da formação do residente devem estar presentes no projeto pedagógico do programa. A avaliação 360 graus ou multifonte destaca-se por auxiliar o preceptor no desenvolvimento de competências colaborativas e interpessoais do residente com a equipe e usuários, estimulando a autocritica. Objetivo: Analisar a avaliação 360 graus na Residência Médica de Medicina de Família e Comunidade, na percepção de cidadãos usuários e preceptores. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa (estudo de caso), conduzido em Unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) de dois municípios do Rio Grande do Sul, onde os residentes desenvolviam as atividades práticas. A amostra foi intencional. Entrevistas individuais semiestruturadas, gravadas e transcritas, foram realizadas com cidadãos usuários atendidos pelos residentes e com os dois médicos preceptores. O tamanho da amostra para os cidadãos usuários foi definido pelo critério da saturação teórica aliado à análise da densidade do material textual produzido. Dados de contexto dos participantes foram analisados pela estatística descritiva. Dados qualitativos foram analisados pela análise de conteúdo de Bardin. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Participaram do estudo 17 cidadãos usuários e dois preceptores. Os resultados foram organizados em três categorias. A Categoria 1 mostrou que a avaliação 360 graus foi reconhecida como ferramenta avaliativa que fomenta e valoriza o protagonismo popular, colocando-o no centro do processo de formação do médico residente. Cidadãos usuários perceberam que, ao fazer parte da avaliação do residente, mudanças na conduta do médico podem acontecer. Nesse processo participativo, sentem-se privilegiados e contribuindo com o trabalho do médico residente. A possibilidade de ter a perspectiva dos usuários na avaliação do médico residente foi valorizada pelos preceptores e entendida como essencial na APS. Na Categoria 2, os preceptores reconheceram que a participação da equipe no processo avaliativo do residente contribui com a avaliação 360 graus e fortalece a relação entre equipe-residente no cotidiano da formação e do trabalho interprofissional na APS. Apontaram desafios relacionados ao momento de realizar a avaliação do residente com os profissionais da equipe, por conta da rotina de trabalho de cada profissão na APS. Na Categoria 3, a avaliação foi percebida por cidadãos usuários e preceptores como uma oportunidade para o médico residente se sentir mais seguro, evoluir, perceber seus erros e se aproximar dos usuários e da equipe. A condução do momento do feedback foi identificada como outro desafio da avaliação pelos preceptores. Relações de vínculo que vão se estabelecendo entre preceptor-residente foram consideradas facilitadoras do feedback, assim como o ambiente adequado (silencioso/privativo) para este retorno. Produto: A partir da pesquisa realizada, foi elaborado material didático (guia educativo) sobre a avaliação 360 graus e sua aplicabilidade em programas de residência médica e multiprofissional, com a finalidade de orientar preceptores e residentes. O guia, no formato de documento eletrônico, ficará registrado e disponibilizado no repositório LUME da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Considerações Finais: A pesquisa mostrou que a avaliação 360 graus aplicada ao contexto da residência médica, no cenário da APS, tem potencial para construir um processo avaliativo participativo e colaborativo, baseado na cultura do aprendizado. Os pressupostos teóricos da avaliação 360 graus, assim como a discussão sobre seus aspectos facilitadores-dificultadores, devem integrar a educação permanente do preceptor, ampliando-se à equipe que acompanha o residente. Novas pesquisa são recomendadas envolvendo a percepção de residentes, demais profissionais da equipe e gestores. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Avaliação educacional | pt_BR |
dc.subject | Avaliação de resultados da assistência ao paciente | pt_BR |
dc.subject | Internato e residência | pt_BR |
dc.subject | Medicina de família e comunidade | pt_BR |
dc.subject | Atenção primária à saúde | pt_BR |
dc.title | Análise da avaliação 360 graus na residência médica de medicina de família e comunidade : percepção de cidadãos usuários e preceptores | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001206906 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2024 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado profissional | pt_BR |
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