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Realismo ofensivo e a neutralidade britânica na guerra de secessão
dc.contributor.advisor | Duarte, Érico Esteves | pt_BR |
dc.contributor.author | Ferri, Guilherme de Lima | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-06-13T06:45:48Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/275792 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho tem como tema a neutralidade britânica durante a Guerra de Secessão Americana. Objetiva trazer as dinâmicas externas deste conflito tão importante para a consolidação dos Estados Unidos da América como potência mundial à luz da teoria do Realismo Ofensivo, para que seja possível analisar como o sistema internacional influenciou na adoção de uma política externa neutra da Grã-Bretanha. O trabalho busca, portanto, responder a seguinte pergunta de pesquisa: Por que a Grã-Bretanha se manteve neutra durante a Guerra de Secessão? A hipótese presume que a Grã-Bretanha adotou a neutralidade devido ao fato desta jamais ter conquistado a hegemonia regional. Mais especificamente, como o entorno estratégico britânico não fora securitizado, a priorização de sua balança de poder regional drenou esforços político e securitário do Estado, que a impediram de balancear a União no continente americano. O objetivo geral do trabalho consiste em explicar as razões por trás da neutralidade britânica perante a Guerra de Secessão Americana. Quanto aos objetivos específicos, pretende-se: operacionalizar o Realismo Ofensivo para o estudo da Guerra da Secessão Americana; avaliar a importância da ausência de uma hegemonia britânica regional para o comportamento neutro durante a guerra; verificar como o sistema internacional afetou a formulação da política externa britânica. O método do trabalho consiste em uma extensa análise bibliográfica histórica acerca dos objetivos políticos das nações e da situação securitária da Europa e América do Norte no Século XIX, além de uma busca de dados quantitativos sobre as capacidades industriais e militares das potências mundiais à época. Conclui-se que a Grã-Bretanha não interveio na Guerra Civil Americana por conta de três fatores: a competição securitária contra França e Rússia; a alta capacidade militar americana durante o esforço de guerra; as mudanças no cenário europeu devido às unificações nacionais na segunda metade do século. Os fatores reforçam a hipótese, como a Grã-Bretanha não dispunha de uma hegemonia regional, o balanceamento à União se tornou assim, uma política inviável. | pt_BR |
dc.description.abstract | This study focuses on British neutrality during the American Civil War. It aims for the external dynamics of such an important event for the consolidation of the United States of America as a great power to be analyzed through the lens of the Offensive Realism Theory of International Relations, so we could better understand how the international system influenced British foreign policy of neutrality. Therefore, this study seeks to answer the following question: Why did Great-Britain stay neutral during the American Civil War? The hypothesis presumes that Great Britain adopted the strategy of neutrality due to the fact that it never achieved regional hegemony. More specifically, as its strategic surroundings never got securitized, the demand of its regional balance of power drained British attention from the Americas to Europe, making it impossible for the country to balance the Union in its own continent. The main objective of this study is to expose the reasons behind the policy of neutrality. As for the specific objectives, it aims to: operationalize Offensive Realism for the study of the American Civil War; to evaluate how the absence of british regional hegemony lead the country to pursue this neutral behavior; and to verify how the international system affected the formulation of british foreign policy. The method consists of an extensive historical bibliographic analysis about the political objectives of nations and the security status in Europe and North America in the 19th century, in addition to a research for quantitative data on the industrial and military capabilities of world powers at the time. It concludes that Great Britain did not intervene in the American Civil War due to three reasons: security competition with France and Russia; the extensive growth of American power; the changing scenario of European politics with the unification of Germany and Italy. These factors reaffirm the hypothesis that Great Britain did not achieve regional hegemony, therefore, balancing the Union would not be a viable policy, putting at risk Britains’ security in Canada and in Europe. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Política externa | pt_BR |
dc.subject | Offensive Realism | en |
dc.subject | British foreign policy | en |
dc.subject | Guerra | pt_BR |
dc.subject | Relações internacionais | pt_BR |
dc.subject | American civil war | en |
dc.subject | Inglaterra | pt_BR |
dc.subject | Balance of power politics | en |
dc.subject | Structural realism | en |
dc.title | Realismo ofensivo e a neutralidade britânica na guerra de secessão | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001205621 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Ciências Econômicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2023/2 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Relações Internacionais | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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