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dc.contributor.advisorFreitas, Loreta Brandão dept_BR
dc.contributor.authorKanitz, Ricardopt_BR
dc.date.accessioned2024-05-10T06:17:15Zpt_BR
dc.date.issued2005pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/275323pt_BR
dc.description.abstractAbordagens genéticas com sequências de DNA mitocondrial (mtDNA) têm sido usadas de forma bem sucedida na resolução de diversos problemas históricos da evolução humana. Um dos problemas mais estudados é o povoamento pré-colombiano do continente americano. Algumas das dúvidas que ainda pairam sobre o assunto são (i) o número e a (ii) datação dos eventos de migração assim como o (iii) tamanho da população fundadora. Procurar uma resposta para os dois primeiros problemas foi o objetivo do nosso trabalho. Para tanto, maximizamos a retirada de informação do mtDNA pelo seqüenciamento completo da região codificante dessa molécula. As amostras foram obtidas de indivíduos indígenas de todos os cinco haplogrupos mitocondriais nativos (A, B, C, D e X) em diversas tribos por todo o continente. O número total de genomas mitocondriais de nativos americanos analisados é de 122 sendo que 58 dessas seqüências foram obtidas pelo nosso grupo. Para fins de comparação, todas as seqüências de não-americanos pertencentes aos haplogrupos A-D e X disponíveis na literatura também foram colocadas nas análises. Verificamos a existência de marcadores genéticos exclusivos no mtDNA para nativos americanos em todos os haplogrupos exceto para o C. Esses dados então sugerem um único haplótipo fundador para cada haplogrupo. As estatísticas populacionais obtidas de diversidade nucleotídica e expansão populacional (D de Tajima) para os haplogrupos A-D foram bastante semelhantes. A diversidade variou em tomo 0,045% e o D de Tajima mostrou-se significativamente negativo sugerindo expansão populacional para todos. Para o haplogrupo X, encontramos diferenças nesses dois parâmetros: o valor de diversidade encontrado foi de 0,0305% e o teste de neutralidade não diferiu de forma significativa de zero não sugerindo expansão populacional. Para explicar esses resultados, temos duas hipóteses: (i) trata-se de uma segunda e mais recente entrada no continente trazendo somente esse haplogrupo ou então (ii) o que vemos é algum efeito inerente ao processo de colonização no continente em que seria possível que este haplogrupo ocorresse em baixa freqüência na população fundadora e não seguiu o ritmo de expansão dos outros haplogrupos. Para ajudar a decidir entre essas duas hipóteses, análises com métodos de máxima verossimilhança, árvores linearizadas e median joining (parâmetro rho) foram feitas para estimar as idades de expansão de cada haplogrupo. Nessas análises verificamos não haver diferenças significantes entre as idades dos haplogrupos A-D e do haplogrupo X. Todas elas resultam em torno de 23 mil anos atrás com a taxa de uma mutação a cada 5.140 anos retirada da literatura. Com esses dados, o povoamento das Américas teria ocorrido em um único evento trazendo simultaneamente todos os haplogrupos indígenas antes do último máximo glacial a partir da Beríngia provavelmente por uma rota costeira.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDNA mitocondrialpt_BR
dc.subjectPovoamentopt_BR
dc.subjectEvolução humanapt_BR
dc.subjectGenética de populaçõespt_BR
dc.subjectAméricapt_BR
dc.titleA genômica mitocondrial aplicada ao problema do povoamento pré-colombiano das Américaspt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coBonatto, Sandro Luispt_BR
dc.identifier.nrb000560008pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2005pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Ênfase Molecular, Celular e Funcional: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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