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dc.contributor.advisorLeal, Andrea Fachelpt_BR
dc.contributor.authorTeixeira, Marsam Alves dept_BR
dc.date.accessioned2024-04-11T06:25:41Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/274582pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Nas últimas décadas, o perfil epidemiológico do HIV/Aids passou por mudanças significativas, refletindo avanços na compreensão, prevenção e tratamento da doença. No Brasil, a epidemia da Aids exigiu não apenas medidas de prevenção, mas também a reorganização do sistema público de saúde. Apesar dos avanços conquistados, ainda existem desafios a serem enfrentados. Em 2021, o Brasil registrou uma taxa de detecção de Aids de 16,5 casos a cada 100 mil habitantes e importantes diferenças regionais foram identificadas. Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é a capital com a terceira maior taxa de detecção de HIV do Brasil. Objetivos: Analisar a Política de Enfrentamento ao HIV/AIDS através de marcadores de cuidado relacionados ao acesso, ao início da terapia antirretroviral, e aos aspectos clínicos, em um grupo de pessoas diagnosticadas com HIV/Aids em Porto Alegre/RS, no ano de 2019. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva, realizada com dados secundários. A população do estudo são todos os indivíduos residentes de Porto Alegre/RS diagnosticados com HIV/Aids no ano de 2019, acompanhados por 24 meses. Os dados foram obtidos através de diferentes sistemas de informação em saúde (SIS), provenientes dos três entes federativos, e os indivíduos foram identificados através da técnica de linkage. Resultados: Um total de 1.336 indivíduos foram diagnosticados com HIV/Aids no município em 2019. A maioria dos pacientes eram homens, de raça/cor branca, entre 30 e 39 anos e com escolaridade alta (ensino médio completo/superior incompleto). Cerca de 25% da amostra foi diagnosticada tardiamente, e 5,5% veio a óbito. Mais de um quinto dos pacientes não realizou nenhum exame de CD4 ou carga viral nos 24 meses de acompanhamento (22,6% e 21,98%, respectivamente). O diagnóstico tardio esteve associado a uma maior faixa etária, não estar gestante, e vir a óbito. A vinculação não oportuna ao serviço de saúde esteve associada a raça/cor negra. Ser negro e possuir baixa escolaridade esteve associado a um início da TARV superior a 100 dias após o diagnóstico. Considerações finais: Nossos dados apontam para uma fragilidade na implementação da Política de Enfrentamento ao HIV/Aids em diversos âmbitos no município de Porto Alegre, tanto no que se refere ao acesso aos serviços de saúde, bem como aos aspectos clínicos e de acompanhamento.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: In recent decades, the epidemiological profile of HIV/AIDS has undergone significant changes, reflecting advances in understanding, prevention, and treatment of the disease. In Brazil, the AIDS epidemic has required not only preventive measures but also the reorganization of the public healthcare system. Despite the progress achieved, challenges remain. In 2021, Brazil recorded an AIDS detection rate of 16.5 cases per 100,000 inhabitants, with significant regional variations. Porto Alegre, the capital of Rio Grande do Sul, has the third-highest HIV detection rate in Brazil. Objectives: To analyze the HIV/AIDS response policy through care markers related to access, initiation of antiretroviral therapy, and clinical aspects in a group of individuals diagnosed with HIV/AIDS in Porto Alegre, Brazil, in 2019. Methods: This is a retrospective cohort study conducted with secondary data. The study population includes all individuals residing in Porto Alegre diagnosed with HIV/AIDS in 2019, followed for 24 months. Data were obtained from various health information systems (SIS) from the three federal entities, and individuals were identified through linkage techniques. Results: A total of 1,336 individuals were diagnosed with HIV/AIDS in the municipality in 2019. The majority of patients were male, of white race/ethnicity, aged 30 to 39 years, and had a high level of education (completed high school or some college). Approximately 25% of the sample was diagnosed late, and 5.5% died. More than one-fifth of the patients did not undergo any CD4 or viral load testing during the 24-month follow-up (22.6% and 21.98%, respectively). Late diagnosis was associated with older age, not being pregnant, and death. Untimely linkage to healthcare services was associated with black race/ethnicity. Being black and having lower educational attainment were associated with antiretroviral therapy initiation more than 100 days after diagnosis. Conclusion: Our data highlight weaknesses in the implementation of the HIV/AIDS response policy in various aspects in the municipality of Porto Alegre, including access to healthcare services as well as clinical and follow-up aspects.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHIV/AIDSen
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectDecentralizationen
dc.subjectDescentralizaçãopt_BR
dc.subjectPublic policyen
dc.titleMarcadores do cuidado contínuo do HIV na rede de atenção à saúde : uma análise da política de enfrentamento ao HIV/AIDS em uma capital do sul do Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coTeixeira, Luciana Barcellospt_BR
dc.identifier.nrb001200204pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Políticas Públicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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