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dc.contributor.advisorJardim, Denise Fagundespt_BR
dc.contributor.authorPaula, Larissa Cykman dept_BR
dc.date.accessioned2024-04-11T06:24:48Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/274524pt_BR
dc.description.abstractEssa tese abrange as lutas empreendidas pelo povo Rikbaktsa no cenário brasileiro e origina-se na etnografia iniciada em 2019 e construída com a premissa de pesquisar juntamente aos Rikbaktsa na região sudoeste amazônica. Realizada em meio à pandemia de covid-19, a pesquisa alarga-se para considerar os atravessamentos vivenciados, com destaque para os lutos e o modo como estes articulam-se às lutas. Este trabalho aborda a mobilidade e a territorialidade vinculadas às suas três Terras Indígenas homologadas: Erikpatsa, Japuíra e Escondido. Frente à crise sanitária, a pesquisa expõe as reflexões antropológicas e suas contribuições teóricas e metodológicas, priorizando os debates a partir da antropologia médica e da saúde e dos estudos críticos à saúde global. Um subsequente eixo aponta para a saúde indígena no contexto brasileiro, elencando aspectos históricos do seu delineamento e do protagonismo indígena no enfrentamento ao coronavírus. Nessa direção, narrar aspectos biográficos de Nelson Mutzie Rikbaktsa, liderança indígena com ampla atuação na conjuntura nacional e em especial na região noroeste do Mato Grosso, torna-se elemento central numa proposta de colaborações e elaborações etnográficas. Com o falecimento de Nelson quando na linha de frente do combate à covid-19, em julho de 2020, as homenagens, as resistências e o caráter central da memória são indicados. Nesse enquadramento, evidenciar a biografia de Nelson e o modo como as demais temáticas abordadas se relacionam de modo intrínseco a ela potencializa a ênfase em recontar a própria história dos Rikbaktsa e revelar as intensidades desde a pandemia em sua história recente. A partir desses aportes, o trabalho revela ser possível compreender elementos de três amplas lutas empreendidas pelos Rikbaktsa: a luta pela terra, a luta pela saúde e a luta pela existência. Argumenta-se a respeito de como essas lutas ocorrem entrelaçadas e que, apesar de desenvolverem-se no cenário contemporâneo, há uma linearidade implicada no contexto histórico e igualmente voltada para os devires. Considera-se, ainda, como o discurso de povo guerreiro baseia as ações adotadas cotidianamente em defesa dos seus direitos e dos seus modos de vida.pt_BR
dc.description.abstractThe present thesis addresses the Rikbaktsa people’s struggles in Brazil and originates from the ethnography started in 2019 and made with the aim of conducting research alongside the Rikbaktsa in the southwestern region of the Amazon. Conducted during the Covid-19 pandemic, the research was expanded to include the resulting hardships endured, with special attention to grief and the way it articulates with the struggles. This paper approaches the mobility and territoriality pertaining to the three homologated indigenous lands: Erikpatsa, Japuíra and Escondido. In face of the health crisis, the research presents the anthropological considerations and their theoretical and methodological contributions, prioritizing the debates concerning medical and health anthropology and the critical global health. A following subsection points out indigenous health in the context of Brazil, listing the historical aspects of its design and its leading role in facing the coronavirus. As such, the narration of biographical events regarding Nelson Mutzie Rikbaktsa, a prominent indigenous leader with an active role in the Brazilian scenario, particularly in the northwest region of Mato Grosso, takes the center of the stage in a proposal of ethnographic collaboration and elaboration. With the death of Nelson in July of 2020, in the forefront of the battle against Covid-19, the eulogies, resistances and core memories stand out. In this context, highlighting Nelson’s biography and the way the other addressed topics are intrinsically connected to it empowers the emphasis of retelling the story of the Rikbaktsa and revealing its intensity since the recent pandemic. Through these contributions, this paper facilitates the comprehension of elements pertaining to three major struggles faced by the Rikbaktsa: the fight for land, the fight for health and the fight for existence. Arguments are presented regarding how these fights are intertwined and, despite being fought in modern times, there is a linearity implicated in the historical context and equally turned to the becomings. Furthermore, it is pondered how the discourse of a warrior people is based on actions taken daily to defend their rights and ways of life.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectIndígenaspt_BR
dc.subjectRikbaktsa struggleen
dc.subjectTerritório indígena : Brasilpt_BR
dc.subjectBiographyen
dc.subjectCOVID-19 (Doença)pt_BR
dc.subjectIndigenous leadersen
dc.subjectCovid-19en
dc.subjectSaúde indígenapt_BR
dc.subjectIndigenous healthen
dc.subjectTerritoryen
dc.subjectterritorialityen
dc.titleTerra, saúde e existência : uma abordagem etnográfica das lutas, lutos e lideranças Rikbaktsapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001200206pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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