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dc.contributor.advisorMarinho, Diane Ruschelpt_BR
dc.contributor.authorPinzon, José Alberto Loropt_BR
dc.date.accessioned2024-03-09T05:05:28Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/273240pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A ceratoplastia penetrante autóloga (CPA) consiste no transplante autólogo da córnea do olho contralateral. O procedimento é incomum de ser realizado pois é uma opção para casos específicos de pacientes com um olho com potencial visual e córnea opacificada e o olho contralateral com córnea transparente, porém com patologia irreversível em outra estrutura ocular que comprometa a visão. Os estudos demonstraram grande heterogeneidade nos casos descritos. Entretanto, conseguiram demonstrar os benefícios e a viabilidade do procedimento, estabelecer fatores de risco, demonstrar variações nas técnicas cirúrgicas e propor aperfeiçoamentos. No Brasil, a possibilidade de ser empregada uma córnea tectônica no olho doador sem prognóstico visual contribui para o gerenciamento da lista de espera para o transplante de córnea, uma vez que a disponibilidade de córneas tectônicas é maior. Consequentemente, o paciente que necessita do transplante corneano tem acesso ao procedimento de forma mais precoce, além de que a lista de espera para córneas ópticas não é afetada. Adicionalmente, o tratamento imunossupressor no pós-operatório de uma córnea autóloga isogênica é menos agressivo, com doses e duração menores, reduzindo os efeitos colaterais dessas medicações. Objetivo: Descrever uma série de casos de ceratoplastia penetrante autóloga que demonstra a viabilidade e os benefícios do procedimento para os pacientes indicados e para o gerenciamento do banco de olhos. Materiais e métodos: Relato de três casos de CPA realizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2023. A técnica consiste no transplante de córnea em que a córnea doadora foi a do olho contralateral do paciente. Resultados: Todos os pacientes tiveram melhora da acuidade visual com o procedimento e relataram melhora na qualidade de vida. Foram utilizadas córneas tectônicas para o olho doador em todos os casos. Não foi reportada nenhuma intercorrência no período transoperatório e pós-operatório. 4 Conclusão: A CPA é um procedimento viável em casos específicos, apresenta o pós-operatório com tratamento imunossupressor menos agressivo devido a chance teoricamente nula de rejeição e contribui para o gerenciamento da lista de espera para o transplante de córnea, pois não requer necessariamente um córnea classificada como óptica.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDoenças da córneapt_BR
dc.subjectCeratoplastia penetrantept_BR
dc.subjectTransplante de córneapt_BR
dc.titleCeratoplastia penetrante autóloga : relato de casospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coKwitko, Sergiopt_BR
dc.identifier.nrb001197518pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Transplante de Córneapt_BR


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