Farmacologia aplicada a cadelas e gatas gestantes
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Data
2020Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A necessidade de instituir uma terapia farmacológica a cadelas e gatas gestantes geralmente se apresenta como um desafio para o médico veterinário, visto as diversas alterações fisiológicas que são induzidas pela prenhez, que podem modificar a farmacocinética das substâncias administradas e também aos potenciais efeitos adversos fetais que podem ser desencadeados diante a utilização de determinados fármacos durante a gestação. Ainda há poucas informações disponíveis sobre como certas classes fa ...
A necessidade de instituir uma terapia farmacológica a cadelas e gatas gestantes geralmente se apresenta como um desafio para o médico veterinário, visto as diversas alterações fisiológicas que são induzidas pela prenhez, que podem modificar a farmacocinética das substâncias administradas e também aos potenciais efeitos adversos fetais que podem ser desencadeados diante a utilização de determinados fármacos durante a gestação. Ainda há poucas informações disponíveis sobre como certas classes farmacológicas atuam no organismo de cadelas e gatas prenhes, sendo, muitas vezes, extrapolados dados oriundos de estudos realizados em outras espécies para tomada de decisões. O presente trabalho tem como objetivo apresentar dados oriundos da literatura que auxiliem o médico veterinário a indicar a mais adequada conduta terapêutica direcionada a cadelas e gatas gestantes, ao selecionar de maneira racional e criteriosa os agentes a serem administrados nesta paciente. A farmacoterapia durante a prenhez deve ser evitada quando possível, porém, algumas condições clínicas apresentadas pela gestante desencadeiam a imprescindibilidade da indicação farmacológica. Para que o benefício da terapêutica seja superior aos potenciais riscos, o tratamento indicado deve abranger medicamentos que atuem da maneira mais eficaz, e com menos efeitos adversos possíveis. Além da seleção específica do fármaco, deve se preconizar uma terapia farmacológica por curto período de tempo, em doses moderadas e no terço final da gestação, a fim de garantir maior segurança terapêutica, tanto para a fêmea, quanto para o(s) feto(s). ...
Abstract
The need to institute a pharmacological therapy to pregnant bitches and cats generally presents itself as a challenge for the veterinarian, given the various physiological changes that are induced by pregnancy, which can modify the pharmacokinetics of the substances administered and also the potential adverse fetal effects that can be triggered by the use of certain drugs during pregnancy. There is still limited information available on how certain pharmacological classes act in the body of pre ...
The need to institute a pharmacological therapy to pregnant bitches and cats generally presents itself as a challenge for the veterinarian, given the various physiological changes that are induced by pregnancy, which can modify the pharmacokinetics of the substances administered and also the potential adverse fetal effects that can be triggered by the use of certain drugs during pregnancy. There is still limited information available on how certain pharmacological classes act in the body of pregnant bitches and cats, and data from studies carried out in other species for decision-making are often extrapolated. This work aims to present data from the literature that can help the veterinarian to indicate the most appropriate therapeutic approach directed to pregnant bitches and cats, by selecting rationally and judiciously the agents to be administered in this patient. Pharmacotherapy during pregnancy should be avoided when possible, however, some clinical conditions presented by the pregnant bitches and cats trigger the indispensability of the pharmacological indication. In order for the benefits of the therapy to outweigh the potential risks, the indicated treatment must include drugs that work in the most effective way, and with the least possible adverse effects. In addition to specific drug selection, pharmacological therapy should be recommended for a short period of time, in moderate doses and in the final third of pregnancy, in order to ensure greater therapeutic safety, both for the female and the fetus(es). ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Curso de Medicina Veterinária.
Coleções
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TCC Medicina Veterinária (976)
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