Semeando geografias com as infâncias : a horta comunitária Hocouno e as crianças da Escola Professor Thiago Würth

Abstract

Este trabalho de conclusão de curso apresenta reflexões sobre a espacialidade das crianças no desenvolvimento de propostas didáticas com a Geografia escolar, com uma turma de alunos do terceiro ano dos anos iniciais na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Thiago Würth e na Horta Comunitária União dos Operários (HOCOUNO), ambas localizadas no município de Canoas (RS). Dessa perspectiva, buscou-se compreender como as propostas didáticas mediadas com a Geografia escolar mobilizam as vivências e a autoria das crianças. A pesquisa foi ancorada nos pressupostos da Geografia da Infância, conforme disposto por Lopes (2007, 2008, 2009, 2010, 2012, 2018, 2019, 2012, 2022, 2023) e Vasconcellos (2005). Além de estar subsidiada por autores que versaram sobre a Geografia escolar, tais como: Costella (2014, 2018, 2021); Kaercher (2007, 2019, 2020, 2022) e Theves (2019, 2020, 2022). A investigação desenvolvida a partir da metodologia etnográfica, apoiou- se em pressupostos epistemológicos que apontam o protagonismo e as autorias das crianças, desafiando as lógicas adultocêntricas da docência e no espaço geográfico. Os registros foram feitos em diário de campo utilizando diversas linguagens como: anotações, fotografias e trabalhos das crianças. A pesquisa reafirmou que a espacialidade das crianças transcende a sala de aula, o que confere outros significados aos conhecimentos geográficos. Além disso, as geografias das crianças revelam a sua espacialidade, o que estimula suas autorias na leitura e compreensão do mundo.

Este trabajo de fin de curso presenta reflexiones sobre la espacialidad de los niños en el desarrollo de propuestas didácticas con Geografía escolar, con una clase de alumnos de tercer año de la Escuela Primaria Municipal Profesor Thiago Würth y del Jardín Comunitario União dos Operários (HOCOUNO), ambos ubicados en el municipio de Canoas (RS). Desde esta perspectiva, buscamos comprender cómo las propuestas didácticas mediadas por la geografía escolar movilizan las experiencias y la autoría de los niños. La investigación se basó en los supuestos de la Geografía de la Infancia, según lo establecido por Lopes (2007, 2008, 2009, 2010, 2012, 2018, 2019, 2012, 2022, 2023) y Vasconcellos (2005). Además de ser subsidiado por autores que se han ocupado de la geografía escolar, como Costella (2014, 2018, 2021); Kaercher (2007, 2019, 2020, 2022) y Theves (2019, 2020, 2022). La investigación, desarrollada con metodología etnográfica, se basó en supuestos epistemológicos que apuntan al protagonismo y la autoría infantil, desafiando las lógicas adultocéntricas de la enseñanza y del espacio geográfico. Los registros se realizaron en un diario de campo utilizando diferentes lenguajes como notas, fotografías y el trabajo de los niños. La investigación reafirmó que la espacialidad infantil trasciende el aula, lo que otorga otros significados al conocimiento geográfico. Además, las geografías de los niños revelan su espacialidad, lo que estimula su autoría en la lectura y comprensión del mundo.